segunda-feira, 2 de novembro de 2015

POR QUE OS CASAIS SE SEPARAM?




Muitas coisas do dia a dia levam as desavenças , se não resolvidas, podem conduzir ao divórcio.
Pesam muito as dificuldades financeiras, a chegada e a educação de um filho, a política familiar, os maus tratos psicológicos, a infidelidade, as diferenças de caráter: são basicamente esses os problemas mais frequentes e que mais afastam os casais.
Uma vez analisados esses problemas e seus motivos, fica evidente que os casais se distanciam, sobretudo, por continuamente entrarem numa dinâmica interminável de discussões sem limites, nem final. As discussões e as brigas são necessárias para chegar a acordos, seguindo diferentes critérios, mas o mais grave é que alguns casais não toleram, não aceitam, não conversam e, definitivamente: não sabem discutir. Se concentram somente em encontrar um culpado e reafirmar sua postura, provocando situações rodeadas de gritos, ironia e destruição, o que provoca, a longo prazo, uma frustração e um incômodo difíceis de lidar no relacionamento, ao invés de superação.
Arrepender-se e se desculpar acaba sendo difícil quando temos a convicção de que não somos os culpados pelo problema. Mas quando somos nós quem nos sentimos feridos devido a situações similares, perdoar é quase impossível. Não podemos apenas facilitar o perdão com atitudes positivas e boas intenções, também é preciso deixar que o tempo cicatrize as feridas.Deveríamos ser humildes e nos desculpar abertamente, enquanto aceitamos que todos cometem erros, e nós também. Deveríamos deixar que o tempo acalme os ânimos e minimize nosso orgulho, para só assim poder respeitar o tempo de que cada um precisa, além de aceitar que as pessoas podem vir a ser perdoadas quando o momento mais oportuno chegar.
Se modificarmos nossa forma de comunicação ao discutir, estaremos reforçando nossa relação para poder resolver qualquer desentendimento que possa voltar a acontecer.
Um casal destruído é fruto de horas intermináveis de discussão, onde o respeito e o afeto vão embora para dar lugar à insatisfação e ao descaso. Especialmente o detalhe de não serem capazes de aceitar pontos de vista alheios, ou necessidades do outro, são pilares das infidelidades e dos términos finais. É impossível salvar uma relação sem a presença do perdão.
Depois de passada a época da paixão ardente, da intensidade, chega-se a uma fase de estabilidade com a intenção de consolidação num futuro próximo, mas também pode-se chegar a uma fase de desamor e apatia, na qual as discussões e o término caminham de mãos dadas.
Talvez, se o casal desse mais atenção à paixão, à comunicação, ao diálogo, à busca por interesses similares, à intimidade, à cumplicidade dos atos e ao tempo de lazer compartilhado, muitas discussões e separações poderiam ser evitadas; Tudo isso em benefício da estabilidade emocional que varia de intensidade, de forma natural durante toda a vida.

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