Resumir a história de vida de Silvio Santos, a do camelô que se tornou um dos maiores comunicadores e empresários do país, é simplificar a trajetória de um homem que alcançou o sucesso através do trabalho. Sorte? Talvez! Suor? Com certeza!
O carioca, que nasceu no boêmio bairro da Lapa, desde cedo conquistou a atenção do povo.
Aos 14 anos, usava a voz pelo Centro do Rio para atrair a multidão e, assim, vender suas mercadorias.
O carioca, que nasceu no boêmio bairro da Lapa, desde cedo conquistou a atenção do povo.
Aos 14 anos, usava a voz pelo Centro do Rio para atrair a multidão e, assim, vender suas mercadorias.
— Silvio sempre foi determinado. Começou a trabalhar muito novo. Vendia capinha para título de eleitor nas ruas. Naquela época, o país voltava a ter eleições após um longo período e as pessoas estavam entusiasmadas. Ele foi um visionário. Posso dizer que, até hoje, vive para trabalhar — afirma Henrique Abravanel, de 76 anos, irmão mais novo do dono do SBT.
Exigente, Silvio acreditava que precisava vender produtos de melhor qualidade, algo que combinasse mais com sua condição de estudante de contabilidade. Trocou as capas por canetas, e soube como ninguém escrever o seu destino. No próximo dia 12, quando completa 85 anos, o comunicador pode celebrar com a certeza de que suas conquistas são mérito de seu esforço e persistência. Como Midas, transformou em ouro as oportunidades que apareceram pela frente. Uma delas, em especial, mudou sua vida: quando foi apreendido pelo chefe do rapa por estar vendendo bugigangas na rua. Percebendo a boa comunicação do garoto, o policial o encaminhou para fazer um teste de locutor na Rádio Guanabara. A vocação para falar com a massa ganhou nova função. Passou por diversas estações no Rio até que, numa viagem para São Paulo, fez um teste e foi contratado pela Rádio Nacional em 1954.
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