Pedalando uma bicicleta simples, daquelas que não têm sequer a opção de
"mudar de marcha", trajando roupas que estão longes de ser as mais
adequadas para a prática do ciclismo e levando na bagagem tudo
quanto é possível – além da saudade -, todos os anos,
desde 2007, o vendedor Osvaldo Teixeira Filho, 52,
parte de Goiânia, onde vive, rumo à cidade de
Rosário, na Argentina. Ele viaja para visitar
a filha, Yasmin, de 17 anos, que mora no
país vizinho, com a mãe.
Entre a capital de Goiás e a casa da filha são mais de 2.700 quilômetros,
distância que, normalmente, o ciclista demora um mês para vencer.
"Na ida é tudo maravilha. As pernas estão descansadas, o
coração com pressa de chegar e há dinheiro no bolso",
explica Osvaldo. "O problema é o retorno",
ele completa, com um certo
cansaço na voz.
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