saiba mais
A singuralidade é um ponto no tempo em que a gravidade é tão intensa
que o tecido do espaço, do tempo e até mesmo da física são completamente
destruídos. Na Teoria da Relatividade, Einstein atesta que a
singuralidade existe dentro dos buracos negros, e que eles são
contornados pelo horizonte de eventos, que é o ponto onde de torna
impossível escapar da gravidade do buraco negro. "Enquanto a
singularidade permanece 'atrás' do horizonte de eventos, ela não cria
problemas e a relatividade geral se mantém", explica Markus Kunesh,
co-autor do estudo. O problema é que a singularidade nua não tem horizonte de eventos, logo, as leis da física não se aplicam a ela – e se tornam inteiramente questionáveis. Para Saran Tunyasuvunakool, que também trabalhou no projeto, as implicações dessa "quebra" da Teoria de Einstein são muito sérias. "Se a relatividade geral for quebrada, tudo vai estar de cabeça para baixo e nossa capacidade de prever eventos é perdida; ela não poderá ser considerada a única teoria a explicar o Universo", contou.
Contudo, as notícias são mais positivas que negativas. A pesquisa realmente empurrou o processamento dos computadores até o limite, de acordo com o time de pesquisadores, e é um primeiro passo importante para testar a teoria de Einstein em dimensões cada vez maiores e compreender até que ponto ela se confirma. Por enquanto, sabemos que nosso Universo tem quatro dimensões, o tempo sendo a quarta delas, e que a Teoria de Einstein passou em todos os testes. Mas estudos indicam que ele pode ter até onze dimensões, embora nós, humanos, só consigamos perceber três delas. A única forma de fazer simulações com novas dimensões é por meio de experimentos com aceleradores de partículas, como o LHC. Se essas dimensões se provarem reais no futuro, é possível que Einstein esteja errado – e que há muito mais a se descobrir e explorar no nosso gigante Universo.
(Via Wired e ScienceAlert)
Nenhum comentário:
Postar um comentário