Todo mundo sente medo em algum momento na vida (na verdade, em vários).
Afinal, ao longo de nossa existência, enfrentamos diversas situações que
desafiam nossa coragem. Mas existe uma grande diferença entre temer
algo ou sentir verdadeiro pânico, a ponto de incapacitar pensamentos ou
ações. Nesse caso, trata-se de uma doença, a fobia, que é um medo maior
que o próprio medo: irracional, persistente, exagerado. E angustiante.
Segundo o professor doutor Luiz Gonzaga Leite, chefe do departamento de
Psicologia do Hospital Santa Paula, de São Paulo, o medo constitui uma
etapa normal do desenvolvimento humano e é inclusive considerado um
elemento que protege a vida. “É uma reação emocional a um perigo real
externo”, afirma. “O medo saudável é aquele proporcional ao tamanho da
ameaça. Ele leva a um estado de alerta e hiperatividade que nos prepara
para lutar ou fugir da situação em busca de segurança”, completa Sâmia
Simurro, mestre em Psicologia e vice] presidente de Projetos da
Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV). Portanto, se você
sente um frio na barriga quando passa por uma rua escura e vazia ou
escuta um barulho estranho em casa, não se preocupe: isso é
absolutamente normal. Já a fobia é um medo persistente, amplificado para
a situação e desproporcional à causa. “É uma reação desorganizada, com
sintomas físicos muito intensos.
Pode surgir em qualquer época de nossas vidas, sendo mais frequente a partir da adolescência e idade adulta”, explica o dr. Luiz Vicente Figueira de Mello, psiquiatra supervisor do AMBAN, Ambulatório de Ansiedade IPq HCFMUSP. Medos comuns
Não existe uma explicação única para o surgimento de uma fobia, ou seja, ela pode ser multifatorial. Sabe-se que experiências traumáticas, identificadas ou não, costumam desencadear os medos exacerbados. Por exemplo, alguém que tenha ficado preso em um elevador, pode desenvolver claustrofobia.
Mas isso não é uma regra geral, já que nem sempre há uma causa específica.] No mundo todo, calculase que 10% das pessoas sofrem com algum tipo de fobia.
Pode surgir em qualquer época de nossas vidas, sendo mais frequente a partir da adolescência e idade adulta”, explica o dr. Luiz Vicente Figueira de Mello, psiquiatra supervisor do AMBAN, Ambulatório de Ansiedade IPq HCFMUSP. Medos comuns
Não existe uma explicação única para o surgimento de uma fobia, ou seja, ela pode ser multifatorial. Sabe-se que experiências traumáticas, identificadas ou não, costumam desencadear os medos exacerbados. Por exemplo, alguém que tenha ficado preso em um elevador, pode desenvolver claustrofobia.
Mas isso não é uma regra geral, já que nem sempre há uma causa específica.] No mundo todo, calculase que 10% das pessoas sofrem com algum tipo de fobia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário