terça-feira, 22 de março de 2016

COMEMORA-SE HOJE O DIA MUNDIAL DA ÁGUA!

O Dia Mundial da Água é comemorado hoje, 22, e, como o nome sugere, o mundo inteiro celebra esta importante data. No Brasil, a ocasião não poderia ser mais oportuna. 
           Em meio à crise hídrica que atinge vários estados brasileiros, principalmente os das regiões Nordeste e Sudeste, o país enfrenta os desafios de superar a falta desse recurso natural e propor medidas eficazes solucionar o problema.
            O planeta Terra tem cerca de 70% do território coberto por água, entretanto, de acordo com o instituto Mídia Mundial, a quantidade própria para a consumo equivale a apenas 2,4% desse total, pois o restante está concentrado nos oceanos. Segundo o "Portal do Geólogo", se excetuarmos a porcentagem de água das geleiras polares e a do subsolo, somente 0,02% estão disponíveis em rios, lagos e lagoas.
Terra vista de cima, a maior parte é água. Foto: reprodução internet.
A união entre a população, os governos e as empresas é crucial para auxiliar na luta pela preservação da água, pois a economia do mineral é essencial para a manutenção da vida no planeta. O SRZD conversou com o geólogo, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente (NIMA) e professor da PUC-Rio, Luiz Felipe Guanaes, sobre a questão.
"A economia hídrica significa uma boa gestão da bacia hidrográfica, isso acomete em uma boa gestão. A sociedade precisa ver onde está e checar o potencial do recurso de determinada bacia, e também precisamos cuidar do que garante o suprimento de água, como o reflorestamento, além de não transformar rios em depósitos de lixo, que reduzem a qualidade e a quantidade de água disponível. A grande vantagem dessa crise é a população perceber que o cuidado é importante. É fundamental que haja transparência e que as pessoas saibam o que está acontecendo", falou Guanaes.
Cachoeira. Foto: reprodução de internet
Além do despedício, a poluição é o principal vilão da conservação hídrica. És autoridades, cabe implementar políticas públicas eficientes para a despoluição de rios, lagos e lagoas. No Rio de Janeiro, por exemplo, os projetos de limpeza de nossa bacia hidrográfica têm se mostrado inúteis e ineficazes.

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