A médica capixaba Eliza Cremasco, de 66 anos, desapareceu após desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta quarta-feira (25), segundo familiares. A mulher havia acabado de chegar de uma viagem internacional, por volta de 5 horas, e deveria ter entrado em um voo para Vitória às 8h45, o que não aconteceu.
Polícia Civil de São Paulo foi procurada pelo G1 e informou que o caso está sendo investigado no 3º Departamento de Polícia (DP) do aeroporto de Guarulhos. Segundo a polícia, o sobrinho da médica foi até a área de desembarque e encontrou as bagagens da tia. Ele registrou um boletim de ocorrência.
Eliza Cremasco é oftalmologista em Vitória, não é casada e não tem filhos. Dois irmãos dela já saíram de Vitória e foram para São Paulo para ajudar nas buscas. O sobrinho da médica, João Aender Cremasco, de 40 anos, que é juiz em São Paulo, está pedindo ajuda da imprensa para localizar a tia.
João Cremasco, sobrinho da médica, contou que a polícia vistoriou o Aeroporto de Guarulhos com a ajuda de funcionários locais.
"Ontem (quarta), passei dia e noite no aeroporto. Já visualizamos as filmagens do aeroporto inteiro, localizamos imagens dela desembarcando, pegando as malas, saindo do terminal internacional e entrando no doméstico, na maior normalidade. Nas imagens, pudemos ver que ela não foi abordada por ninguém. Checamos cada milímetro do aeroporto. Ninguém a viu, nem funcionários da limpeza. O nome dela foi anunciado diversas vezes ao longo do dia, sem resposta. Temos certeza de que ela não está lá. É um desaparecimento inexplicável", comentou João Cremasco.
A médica chegou de uma viagem de Roma, na Itália, na madrugada desta quarta-feira (25). Ela havia ido, na companhia de uma amiga, visitar uma irmã que mora na capital italiana. Passou cerca de duas semanas no país e retornou chegando pelo Aeroporto de Guarulhos.
"Ela e a amiga se desencontraram no desembarque. Depois, quando entrou no avião e viu que a minha tia não estava lá, acionou logo a nossa família", conta João Cremasco.
Assim que souberam do desaparecimento de Eliza Cremasco, familiares dela começaram a procurá-la no aeroporto e na cidade de São Paulo. Também fizeram boletim de ocorrência, e a polícia civil entrou no caso.
Os parentes da oftalmologista também já percorreram hospitais e hotéis da capital paulista e continuam as buscas nesta quinta-feira (26), quando já se completaram 24 horas do sumiço da médica.
Problemas de memória
De acordo com João, Eliza Cremasco já havia manifestado alguns lapsos de memória, daí a preocupação da família de que ela esteja perdida na cidade. "Ela já apresentou uns lapsos de memória, mas nada que prejudicasse a autonomia dela. Viajava sozinha sempre, sem problemas", conta João.
A irmã da médica, a engenheira Maria Helena Cremasco, 62 anos, que mora em Nova Venécia, disse que a família tem esperanças de que Eliza Cremasco faça contato. "Estamos monitorando o cartão de crédito dela, que ainda não foi usado", disse. Na família, eles são em 11 irmãos.
Segundo Maria Helena, a irmã começou a apresentar problemas de memória há pelo menos um ano. "Mas como médica ela estava consciente do problema. Buscou tratamento, estava sendo medicada. Ela morava sozinha, mas sempre alguém da família estava por perto", comentou ela.
Eliza Cremasco mora na Praia do Canto e ainda atua como oftalmologista em um consultório na Praia do Suá, em Vitória. "Nos últimos meses, ela já estava reduzindo o ritmo de trabalho, atendendo apenas pacientes mais antigos", afirmou a irmã da médica
.
Problemas de memória
De acordo com João, Eliza Cremasco já havia manifestado alguns lapsos de memória, daí a preocupação da família de que ela esteja perdida na cidade. "Ela já apresentou uns lapsos de memória, mas nada que prejudicasse a autonomia dela. Viajava sozinha sempre, sem problemas", conta João.
A irmã da médica, a engenheira Maria Helena Cremasco, 62 anos, que mora em Nova Venécia, disse que a família tem esperanças de que Eliza Cremasco faça contato. "Estamos monitorando o cartão de crédito dela, que ainda não foi usado", disse. Na família, eles são em 11 irmãos.
Segundo Maria Helena, a irmã começou a apresentar problemas de memória há pelo menos um ano. "Mas como médica ela estava consciente do problema. Buscou tratamento, estava sendo medicada. Ela morava sozinha, mas sempre alguém da família estava por perto", comentou ela.
Eliza Cremasco mora na Praia do Canto e ainda atua como oftalmologista em um consultório na Praia do Suá, em Vitória. "Nos últimos meses, ela já estava reduzindo o ritmo de trabalho, atendendo apenas pacientes mais antigos", afirmou a irmã da médica
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