São tantas coisas que nos irritam. Agora o comportamento autoritário do presidente da ABCR com relação ao questionamento do pedágio no Paraná na matéria "1Falar mal do pedágio dá voto’, diz presidente da ABCR" (Política, 20/5).
Faz-se de cego e surdo não vendo a opinião geral, que as tarifas são as mais caras do Brasil. Dizer que os valores cobrados correspondem aos investimentos realizados é chamar os paranaenses de idiotas e que não temos a capacidade de visualizar o que acontece nas rodovias de outros estados. Alegar que as CPIs feitas na Assembleia não detectaram irregularidades não significa nada, porque toda pessoa esclarecida sabe como funcionam tais comissões. Ele quer desmobilizar a qualquer custo a Frente Parlamentar contra a prorrogação dos contratos e não dá nenhuma abertura ao debate. Transmite a impressão que a prorrogação é assunto resolvido. Do outro lado, nós paranaenses temos a dizer ao dirigente da ABCR que a prorrogação sem nova licitação é proposta indecorosa, provocação e atitude muito mal explicada. Que não podemos aceitar essa imposição e a continuidade desse obscurantismo que blinda os termos dos contratos de concessão. Que o silêncio e a concordância tácita do governador Beto Richa também nos causam profundo constrangimento e deixam muitos pontos de interrogação no ar. Que torna-se imperioso abrir essa caixa preta que nos atormenta e provoca ruínas à economia do Estado há 18 anos. Tenham atitudes honestas e não tentem a prorrogação do pedágio...ele é caro, muitos o entendem como "roubo na cara dura". Por que Santa Catarina o pedágio é pequeno, pagável,e acima de tudo justo, face as boas rodovias que cortam o estado.
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