É... podemos considerar, sem medo de errar, que o trânsito é um dos problemas que afetam de forma direta a qualidade de vida de Londrina. Mas onde está o problema? Seria o grande número de carros, pela facilidade em sua aquisição? Seria o transporte público londrinense deficitário, que leva as pessoas a adquirem os carros? Ou o problema do trânsito está no comportamento das pessoas que ali estão como condutores?
Concordo com quem disser que todos os pontos mencionados são problemas pertinentes ao nosso trânsito. Hoje, porém, muitos concordarão que se o comportamento de quem conduz o veículo fosse diferente, muitos acidentes poderiam facilmente serem evitados. É triste ver o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. A questão comportamental é um dos principais fatores de acidentes em um trânsito por si só intenso e tenso.
Pare para pensar quantas vezes você já se irritou com alguma situação de trânsito na última semana, ou melhor, no dia de hoje. Quem dirige diariamente possivelmente tem um fato para contar e posso quase que afirmar que o momento que te irritou foi por uma questão comportamental, que envolve ou a falta de atenção ou práticas não aconselháveis no trânsito. É um motorista que não se mantém à esquerda para uma conversão no mesmo sentido, é alguém que troca de faixa sem sinalizar, é um condutor que freia repentinamente porque estava mexendo no celular e não prestou atenção na fila de carros que pararam. Tais pontos são geradores de acidentes e de estresse no trânsito, que é uma das variáveis que podem levar a acidentes.
Além disso, temos a questão psicológica que, aliada a uma forte irresponsabilidade, podem não causar somente um incidente ou estresse, mas sim um acidente grave. Ou ainda um (ir) responsável por conduzir uma criança sem uso da cadeirinha, um motociclista sem o capacete, a direção aliada ao consumo de álcool ou outro tipo de droga ou a falta do sinto de segurança entre tantos outros erros.
Essa consciência, quando falamos do condutor, está em situações que deveriam ser óbvias e rotineiras, pois, se apenas respeitarmos as leis, vários acidentes já serão evitados. Se uma via tem limite de velocidade, não é à toa, não foi determinado simplesmente pelo gosto de alguém - e sim por pareceres técnicos e de segurança.
Que a nossa consciência não acabe com a chegada do mês de junho. Precisamos nos conscientizar de que, com certeza, o poder público tem sua responsabilidade, porém, o principal está em nossas mãos. Até quando morreremos por nossas atitudes?
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