Hoje (30 de julho) é a data em que se
comemora o dia nacional do cartaz, uma das peças mais antigas da
história da Publicidade. O material que conhecemos, um grande impresso
vertical em quatro ou mais cores, combinando texto e imagem e fixado em
locais de circulação de público, surgiu oficialmente em 1886, a partir
do trabalho de Jules Cherét. Este artista-publicitário era filho de um
compositor tipográfico e também aprendiz de um litógrafo em Paris, tendo
posteriormente ido a Londres estudar técnicas mais modernas. Ao voltar a
Paris em 1860, Cherét desenvolveu ao longo dos anos seguintes um
sistema de três a quatro cores de impressão, sendo sua primeira obra
completa o cartaz de Valentino, um tradicional baile de máscaras
parisiense.
A partir desta peça simples, um novo universo de oportunidades foi
criado, e a importância das gráficas-agências foi se intensificando no
mercado capitalista industrial da época. Atualmente, há tanta tecnologia
gráfica e quase tudo o que se sonha pode ser inserido em um
(aparentemente) simples cartaz. Tais novos recursos enriquecem ainda
mais a mensagem publicitária e permitem, em alguns casos, a
interatividade com o público de passagem, necessidade esta cada vez mais
frequente num mundo cada vez mais cético e seletivo.
É do cartaz que praticamente todas as peças posteriores surgiram, e
por essa mesma razão é que toda campanha mereceria um cartaz como
peça-conceito: texto e imagem formando uma mensagem homogênea, livre de
amarras de meios e veículos de comunicação, atuando simplesmente pelo
que é: o primeiro passo da comunicação publicitária.
Por: Henrique Santos
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