Cabral, sem dúvidas, eles já estavam aqui e conheciam nosso território!
"Os
povos indígenas que lutam pelo direito constitucional às terras
tradicionais continuam a sofrer discriminação, ameaças e violência. A
situação é particularmente grave no estado de Mato Grosso do Sul", diz o
documento da AI.
A Anistia Internacional
(AI), organização não-governamental (ONG) que luta pelos direitos
humanos. “Sacrificando
Direitos em Nome do Progresso”, sobre os povos indígenas das Américas. O
documento mapeia a situação dos índios em 12 países americanos, entre
eles o Brasil, e aponta que os problemas relativos a essas populações
são muito parecidos em todas as regiões analisadas. "O crescimento rápido do Brasil, a expansão do agronegócio e a construção de grandes obras, como a barragem de Belo Monte [no Pará], aumentam o risco para os indígenas", disse o responsável pela pesquisa no país, Patrick Wilcken. A maior parte das questões apontadas pela Anistia envolve a expansão econômica e a manutenção das populações indígenas em seu território de origem.
Muitas pessoas migram para a região e aumentam as invasões a territórios indígenas por madeireiros e garimpeiros. Além da Amazônia, vemos isso no Centro-Oeste, como em Mato Grosso do Sul onde há expansão do setor sucroalcooleiro.
O relatório diz ainda que os "povos indígenas que lutam pelo direito constitucional às terras tradicionais [pela demarcação] continuam a sofrer discriminação, ameaças e violência".
O pesquisador, no entanto, reconhece que as condições de vida dos povos indígenas melhoraram bastante a partir dos direitos adquiridos na Constituição de 1988. Porém, para ele, a expansão da economia brasileira, nos últimos cinco anos, expõe os indígenas às situações de maior perigo em comparação à década anterior.
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