Nem sempre o ovo
deteve o título de mocinho. "A gema carrega colesterol e, por isso, o
ovo passou muitos anos sendo acusado de elevar os níveis de gordura no
sangue", lembra Lia Buschinelli, nutricionista e
coordenadora do serviço de nutrição do Instituto Paulista de
Cancerologia, em São Paulo. Mas, graças aos estudos científicos
realizados nas últimas décadas, esse mal-entendido foi esclarecido e o
ovo absolvido.
Sabe-se, hoje, que a quantidade de colesterol consumida na
alimentação influencia muito pouco as taxas dessa gordura no sangue. O
mesmo não se pode dizer das gorduras saturadas. Encontradas nas carnes,
no leite e derivados integrais, elas são as verdadeiras inimigas da
saúde do coração. "A concentração de gorduras totais no ovo é cerca de 5
gramas, sendo apenas 1,5 grama do tipo saturada", afirma a
nutricionista Aritiane Ricardo Silva, do Instituto de Prevenção
Personalizada, em São Paulo. Ou seja, é um alimento que pode (e merece)
ser consumido com frequência.
Nos dias atuais, a mesma comida que por séculos manteve os seres humanos vivos ganhou má reputação. Os alimentos principais era carne vermelha e peixes gordurosos desde que aprendeu a a caminhar em posição ereta. Não se pode evitar as gorduras po completo, já que precisamos ingerir as saudáveis.E aquele que era o vilão, não se podia comer ovos, a indicação é que ovos são permitidos com moderação.
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