terça-feira, 6 de setembro de 2016

PESQUISADORES BUSCAM NOVAS DESCOBERTAS NAS FRONTEIRAS DA CIÊNCIA!


Neste momento, experiências estão sendo realizadas no campo da ciência. Pesquisadores brilhantes tentam decodificar os mecanismos do câncer, em busca de tratamentos eficientes e medicamentos mais precisos. Em outro campo do conhecimento, cientistas procuram respostas para a crise global de alimentos que se anuncia em meio às transformações climáticas. Há também profissionais que se dedicam a desenvolver inovações tecnológicas e aplicá-las com o objetivo de promover melhorias para o cotidiano. Entrincheirados nessa linha de frente da ciência global estão brasileiros formados em centros de excelência dos Estados Unidos e da Europa. Eles aproveitaram a oportunidade de ingressar nessas instituições por meio de sistemas de bolsa e intercâmbios, tanto públicos como privados, para expandir seu conhecimento e transformar sua visão de mundo em ambientes com menos burocracia e melhor infraestrutura para realização de pesquisas. Agora, atuam em grupos de estudos de universidades, estão em multinacionais e desenvolvem projetos com ONGs.
De origens diversas e trabalhando em diferentes especialidades da ciência, essesbrasileiros se conectam por meio de redes de contato no exterior, facilitadas por outros conterrâneos que se especializaram nessa tarefa. É o caso de Cristina Caldas, que criou em 2010 um grupo para integrar cientistas brasileiros a partir de reuniões informais feitas em sua casa, na cidade norte-americana de Boston. A rede, batizada de SciBr, cresceu e hoje conecta cerca de 3 mil pessoas em diferentes regiões dos Estados Unidos.“Nas universidades daqui, há uma dinâmica interna bem mais simples”, diz Cristina. “O aluno faz apenas a pesquisa, em vez do trabalho burocrático comum no Brasil.”
A maioria desses profissionais, no entanto, também deseja retornar ao Brasil para compartilhar suas experiências e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas científicas de qualidade no país. É o que ocorre com Ricardo Durães, graduado pela Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador, e que, em 2015, ingressou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT. Desenvolvendo um estudo sobre a evolução do vírus responsável pela gripe, ele se prepara para voltar ao Brasil, onde busca uma bolsa do governo de Pernambuco para pesquisar o zika vírus. “Os investimentos nessas pesquisas estão longe de ser suficientes”, afirma. Conheça, a seguir, mais algumas dessas histórias.
Tamara Bucalo, 27 anos, engenharia aeroespacial

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