Há mentiras em todos os lugares. Não
retratam a realidade. Querem ocultar a verdade, distorcem. É ou não é o certo?
Aumentar ou diminuir, não fazer ou não pensar o que se diz prometer o
impossível, usar a ambiguidade e tudo o mais que signifique não priorizar a
verdade. Sou um dos políticos mais honestos do mundo... não gosto de corrupção,
na próxima eleição venço até o maior santo do mundo!
Vemo-la em quase
tudo: na maquiagem, na publicidade, na política, na informação, no exagero em
contar as pequenas façanhas, nas estatísticas, etc.
A
mentira da infância à adolescência
Mesmo que nos
custe, temos que reconhecer que nossos filhos adolescentes já não são “tão
crianças”, às vezes peca nas pequenas e grandes mentiras. Quanto não mente, mas
não nos contam toda a verdade. Por exemplo, nos inteiramos através dos
professores, e não dos filhos, que eles aprontaram algo no colégio. Eles
consideram que algumas coisas não precisam ser contadas, como pequenos erros e
transgressões.
Muitas vezes, a
verdade nos machuca, dói nos coloca em apuros, enquanto uma significante
mentira nos alivia facilmente. É o que ocorre quando um adolescente diz ao seu
pai que passará a noite na casa de um amigo em que os pais confiam, quando na
verdade vai dormir na casa de outro amigo, que não é do agrado dos seus pais.
A mentira tem um
atrativo especial devido à sua capacidade de mudar a realidade. Esse poder da
mentira faz com que existam mitômanos, pessoas que constroem um mundo paralelo
sobre as suas próprias falsidades. O abuso da mentira pode nos fazer perder a
referência à verdade e trazer consequências psicóticas. Se utilizamos a mentira
a torto e a direito, mesmo que sejam sutis leves ou piedosas, não haverá nada
para nos segurar, porque teremos perdido a referência à verdade.
Nós pais, avós,
jornalistas, comunicadores temos por obrigação em pautar pela verdade, procurar
dizer coisas verdadeiras e pensar muito em dizer coisas mentirosas... não pecar
até nas pequenas coisas no dia a dia... falar e fazer o que diz abertamente... exercitando
a verdade e a realidade. Com certeza pode-se minimizar a mentira que até mata!
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