No coração de Londrina vemos o
Relojão onde os ponteiros andam,
o tempo passa...marcando os dias
atuais!
Às vezes
ficamos perdidos e gastamos sem critérios. Ao volante saímos apressados,
nervosos, impacientes diante de filas ou cruzamento de veículos. Não dormimos
cedo, a noite é uma criança,ficamos acordados até muito mais tarde, e acordamos
cansados, lemos muito pouco, pois ficamos anestesiados diante da TV e não nos
afastamos do celular e suas mensagens. Somos desconhecidos que apenas vemos as
loucuras do mundo e não paramos para ouvir.
Corremos
atrás das coisas que se avolumam e diminuímos nossos valores.
É eu,
você, nós falamos demais, amamos raramente, temos corações petrificados... e
tudo passa e a gente também.
Aprendemos
a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos
nossos anos.
Fomos e
voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo
vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.Fizemos muitas coisas
maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos
a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para
armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.
Estamos na
era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno;
lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários
divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a
era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
dispensa.Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir
essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se
de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Tudo passa, tudo passará... as boas obras hão de ficar!
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