Eis alguns que apoiam o PT!
Não, sério, pergunta honesta. O que são esses intelectuais? O que fazem? Qual o seu trabalho? O que estes intelectuais são intelectualmente? Qual o seu papel no grande drama intelectual universal? O que estamos perdendo sem suas idéias? Veja lá a lista dos intelectuais que defendem o PT. Dá uma olhada por cima. Rapidamente se tem a sensação de que se você não assistir novela da Globo, não ouvir MPB, não ler colunista da Folha de S. Paulo, não ter sido emo e não assistir MTV e GNT você não vai conhecer quase que intelectual nenhum. E estas são as coisas menos intelectuais que um ser humano pode fazer.
Metade ali é ator da Globo, que só o PT acreditava que era “golpista”, até cavar a própria cova invadindo a emissora. A outra metade, se não é, já fumou uma pontinha da emissora. Se você não se preocupa em saber os nomes dos atores de Malhação ou da roteirista daqueles diálogos em que duas pessoas conseguem conversar por 5 minutos, com close e trilha sonora, sem nunca responder o que a outra disse, esqueça a lista que você não vai entender nada, parceiro.
Tem cineasta do cinema ratoeira, aquele cinema alternativo que só fala de favela, empregada doméstica e gente que chia em suas diversas matizes pelo Brasil profundo. Invariavelmente, é gente que viu favela a primeira vez minutos antes de ter a idéia pro filme (daí a surpresa em querer “apresentar o Brasil aos brasileiros”, quando só ele próprio nunca tinha sido pedestre numa calçada por mais do que 5 segundos consecutivos) e agora viu que pode enriquecer vendendo pobrismo. Ele jura que alguém no sertão nordestino ou numa Cohab em Sapopemba está interessadíssimo no seu filme, e não em Chuck Norris.
Tem um monte de músico. Músico assim, tipo maestro ou compositor de ópera? Não, é tipo Beth Carvalho, aparentemente a melhorzinha ali. São aqueles músicos de canção popular que você aprende a tocar integralmente em 4 aulas preguiçosas de violão.
Gente que, vai lá, tem voz poderosa e aprendeu a cantar afinado (mais, digamos, um mês de treino). E acabou o segredo. O resto é pura genética no gogó. Não é estudo, não é ser mestre do contraponto ou da harmonia schoenbergiana. Você põe um Bach ou um Mahler pros intelectuais músicos pró-PT ouvirem e aposto que todos confundem um com outro.
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