As pesquisas de hoje são mais significativas. Vamos nos lembrar essas pesquisas do (Dieese) que mostram o desemprego causado pelos bancos brasileiros que, de janeiro e julho de 2015, fecharam 5.864 postos de trabalho. E pior, na dança da reposição, os novos contratados chegam a ganhar 55% menos dos que os demitidos nos mesmos cargos. As mulheres continuam sofrendo discriminação, recebendo menos salários, mesmo com maior grau de escolaridade.
O estudo do Dieese é baseado nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os bancos múltiplos, com carteira comercial, categoria que engloba grandes instituições, como Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, foram os principais responsáveis pelo saldo negativo. Eles eliminaram 3.715 empregos. A Caixa, apresentou corte de 2.180 postos de trabalho no período.
De acordo com o levantamento, além do corte de vagas, a rotatividade continuou alta. Os bancos contrataram 20.426 funcionários e desligaram 26.290 nos sete primeiros meses de 2015.
A pesquisa também revela que o salário médio dos admitidos pelos bancos foi de R$ 3.427,10, contra R$ 6.234,13 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio 55% menor que a remuneração dos dispensados.
Triste é a realidade num país em crise, quando vivemos onde quem mais lucra é o capitalismo e não o trabalhador. Cadê a justiça social deste país? Até quando os políticos vão considerar que o povo não sabe nada e vão continuar dando as cartas sempre em seu favor?
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