Os objetivos principais deste blog "Comunicando para Refletir" são de emitir informações, artigos publicados na mídia, sobre problemas sociais que atingem todas as camadas sociais. Isso não quer dizer que sou o dono da verdade, às vezes minhas ideias não são iguais as suas, e são respeitadas as opiniões expostas. Queremos um mundo melhor e por isso expressaremos sobre cidadania, ética na política, bons costumes familiares. Acima de tudo buscaremos a ética e moral dos bons costumes.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
VOCÊ É REFÉM DO WHATSAPP?
Não faço parte de grupos do Whatsapp. Pois quem o usa não tem sossego . Em tempos passados a comunicação era feita de forma
diferente. Bilhetinhos, poesias, cartas. Os recadinhos eram dados quase sempre
pessoalmente. Filas nos orelhões. As notícias as tínhamos às 20 horas no JN.
Dos barzinhos lotados, onde a gente tomava cerveja e ninguém ficava
de olho no celular, porque ninguém tinha um.O mundo mudou rapidamente e chegou
o maravilhoso Whatsapp. Você ficou feliz de ser adicionado a maior
número de grupo e se empolgou com as mensagens cheias de significado que
recebeu. A cada “plim” do celular, você tinha mais certeza de que a vida
ganhava outro sentido.
Porém, aos poucos foi percebendo que estava se
tornando refém do aplicativo. As pessoas, que antes você queria sempre por
perto, começaram a cobrar feedback imediato, e você, pessoa educada
que é, tentou dar conta do recado. Então quase todo mundo foi fisgado pelo Whatsapp. Você fez festa,
aplaudiu, teve orgulho da turma que não se intimidou com o progresso e a
tecnologia. Mas daí você descobriu que eles estavam muito mais empolgados que
você. Muito mais preocupados com o mundo também. E muito, mas muito mais
engajados também. E entre achar graça e se preocupar com a nova onda entre os
mais velhos, você tentou passar alguma dica importante: “não é tudo que a gente
compartilha…”; “nem tudo é verdade…”; “você precisa ser seletivo…” e torceu
para que eles ouvissem. Porque nada é só bom ou só ruim. O importante é
aprender a usar, sem se sentir rejeitado quando a mensagem é visualizada e não
respondida e não se sentir cobrada cada vez que ouvir o "plim" do
celular.Está na hora de mostrar ao Whatsapp quem é o dono da
situação. Não quero ser dependente de suas notificações; submissa à sua
urgência; obediente às suas ordens; desassossegado perante suas inconstâncias.
Tudo era mais difícil, mais demorado, mais suado… mas a gente era dona da
própria situação. Se tinha que resolver um assunto, era olho no olho, cara
a cara. Era preciso mais paciência com as demoras, mas havia uma
liberdade, uma possibilidade de não ser encontrado, uma alegria no anonimato e
um respeito pela própria ordem interna que recompensavam todo o resto.Quero
aproveitar as ferramentas que o novo mundo me dá, mas preservar minha
liberdade, o tempo que tenho com aqueles que estão perto, a necessidade de
ficar sozinha, o direito de esquecer o celular por alguns instantes.Por
enquanto esta modernidade não me pegou ainda. Gosto de ter páginas na internet.
Trabalhar meu blog, passar minhas ideias as pessoas. Porém ficar diariamente esperando mensagens...Não!!!
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