quarta-feira, 8 de novembro de 2017

LONDRINA UMA BELA CIDADE PARADA NO TEMPO



Porque Londrina está estagnada apesar de seu potencial. Principalmente na área da saúde.

Londrina está entre os 49 municípios paranaenses com o quadro mais crítico de mortalidade materna, com redução de apenas 22% nas mortes entre 1990 e 2009, de acordo com os dados do Obser­va­tório de Sustenta­bilidade (Orbis). Nos últimos anos, o município conseguiu aumentar o número de consultas de pré-natal na rede de saúde, mas a qualidade do pré-natal ainda não é satisfatória, segundo a supervisora de enfermagem do Hospital Evangélico, Neusa Queiroz de Aquilar.

“Hoje, fazemos de cinco a seis consultas durante  gestação, mas isso não diminuiu a taxa de mortalidade materna. As mortes estão geralmente relacionadas ao diagnóstico tardio ou à falta de estrutura hospitalar”, explica.
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O Ministério da Saúde recomenda que toda gestante faça, no mínimo, seis consultas de pré-natal. Vanilde Martins, grávida de sete meses, está sendo assistida pelo SUS em Londrina e fez cinco consultas desde que descobriu a gravidez, aos dois meses de gestação. “Todo mês tenho consulta, faço ultrassonografia e está tudo bem. Só paguei pelo exame que mostra o sexo do bebê”, conta.
A previsão é que Jhéssica nasça em setembro, na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai. “Quero que o parto seja lá porque é um bom hospital. Só não vai ser se tiver alguma complicação”, explica Vanilde. O hospital é um dos maiores do estado, referência em aleitamento materno e partos normais.
Preocupado com as dificuldades em atingir a meta da ONU até 2015, o movimento “Nós Podemos Londrina” está mapeando os grupos que trabalham com grávidas voluntariamente na cidade. “Queremos conhecer as necessidades deles e elaborar novas ações”, conta o coordenador do movimento, Luiz Cláudio Galhardi. Além disso, uma atualização dos protocolos de atendimento da rede pública está feita para diagnosticar como o município tem trabalhado o problema.

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