Tomando conhecimento da antropologia protestante, diferentemente da católica, torna-se óbvio na não crença que o homem possa ser santo. E isso se deve a uma discordância substancial nessas duas concepções. Esse confronto, por sua vez, pode ser resumido nas ideias de dois autores: Santa Teresa d’Ávila e Martinho Lutero, ambos do século 16. Em sua obra Castelo Interior , em que se apresenta ao leitor uma comparação da alma humana com um castelo ou, para usar uma expressão do livro, sete moradas, Santa Teresa afirma que, no centro do coração do homem - a sétima morada, por assim dizer -, habita a Santíssima Trindade, cujo brilho de sua luz só é encoberto pelo pecado. A fraqueza humana, escreve Santa Teresa, seria como que um véu a acobertar a grandeza da alma. Martinho Lutero, por outro lado, desenvolve um pensamento mais pessimista. No seu comentário à Carta de São Paulo aos Gálatas, ele descreve o homem como um pecador empedernido. A natureza humana, portanto, seria corrupta até o seu cerne, tendo a fé o papel de justificá-la perante Deus. Resta-nos, então, duas realidades extremamente opostas. A primeira considera o gênero humano como sendo bom e precioso aos olhos de Deus; já a segunda tem para si o homem como um ser ruim, em cuja fé encontra-se a única maneira de justificar-se diante de Deus.
EIS UMA REALIDADE BÍBLICA:
"O que são santos cristãos, de acordo com a Bíblia?"
Resposta: A palavra santo vem do grego “hagios”, que significa “consagrado a Deus, divino, sagrado, piedoso”. É quase sempre usada no plural, “santos”. “Senhor, de muito tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém” (Atos 9:13). “Passando Pedro por toda parte, desceu também aos santos que habitavam em Lida” (Atos 9:32). “...encerrei muitos dos santos nas prisões...” (Atos 26:10).
A idéia da palavra “santo” é de um grupo de pessoas escolhidas para o Senhor e o Seu Reino. Há três referências relacionadas ao caráter piedoso dos santos; “...que a recebais no Senhor como convém aos santos...” (Romanos 16:2). “...com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho no seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:12). “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos” (Efésios 5:3).
Portanto, nos termos das Escrituras, os “santos” são o corpo de Cristo, os cristãos, a Igreja. Todos os cristãos são considerados santos... e ao mesmo tempo são chamados para serem santos. 1 Coríntios 1:2 diz claramente: “...à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos...” As palavras “santificados” e “santos” têm a mesma origem grega. Os cristãos são santos pela virtude da sua conexão com Jesus Cristo. Os cristãos são chamados a ser santos, para cada vez mais permitir que a sua vida diária se aproxime da sua posição em Cristo. Essa é a descrição e o chamado bíblico dos santos.
Como o entendimento católico romano dos “santos” se compara com o ensinamento bíblico? Não muito bem. Na teologia católica, os santos estão no Céu. Na Bíblia, os santos estão na terra. No ensinamento católico, uma pessoa não se torna um santo e menos que seja “beatificada” ou “canonizada” pelo papa ou por um bispo proeminente. Na Bíblia, todo aquele que recebe a Jesus Cristo pela fé é um santo. Na prática católica, os santos são reverenciados, recebem orações e, em alguns casos, são adorados. Na Bíblia, os santos são chamados a reverenciar, adorar e orar apenas a Deus.
Resposta: A palavra santo vem do grego “hagios”, que significa “consagrado a Deus, divino, sagrado, piedoso”. É quase sempre usada no plural, “santos”. “Senhor, de muito tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém” (Atos 9:13). “Passando Pedro por toda parte, desceu também aos santos que habitavam em Lida” (Atos 9:32). “...encerrei muitos dos santos nas prisões...” (Atos 26:10).
A idéia da palavra “santo” é de um grupo de pessoas escolhidas para o Senhor e o Seu Reino. Há três referências relacionadas ao caráter piedoso dos santos; “...que a recebais no Senhor como convém aos santos...” (Romanos 16:2). “...com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho no seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:12). “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos” (Efésios 5:3).
Portanto, nos termos das Escrituras, os “santos” são o corpo de Cristo, os cristãos, a Igreja. Todos os cristãos são considerados santos... e ao mesmo tempo são chamados para serem santos. 1 Coríntios 1:2 diz claramente: “...à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos...” As palavras “santificados” e “santos” têm a mesma origem grega. Os cristãos são santos pela virtude da sua conexão com Jesus Cristo. Os cristãos são chamados a ser santos, para cada vez mais permitir que a sua vida diária se aproxime da sua posição em Cristo. Essa é a descrição e o chamado bíblico dos santos.
Como o entendimento católico romano dos “santos” se compara com o ensinamento bíblico? Não muito bem. Na teologia católica, os santos estão no Céu. Na Bíblia, os santos estão na terra. No ensinamento católico, uma pessoa não se torna um santo e menos que seja “beatificada” ou “canonizada” pelo papa ou por um bispo proeminente. Na Bíblia, todo aquele que recebe a Jesus Cristo pela fé é um santo. Na prática católica, os santos são reverenciados, recebem orações e, em alguns casos, são adorados. Na Bíblia, os santos são chamados a reverenciar, adorar e orar apenas a Deus.
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