sábado, 3 de fevereiro de 2018

ESTOU LENDO A HISTÓRIA DO COLÉGIO MÃE DE DEUS: " CORAÇÃO DE MÃE" AUTORIA DE PAULO BRIGUET!

Estou lendo devagarinho e conhecendo a História do Colégio Mãe de Deus. A história do Colégio se mistura com a história de Londrina. Parabéns ao jornalista que fez uma bela obra literária.

Coração de Mãe: Uma história de heroísmo


Paulo Briguet: Pe. Kentenich me ajuda a ser um filho (Foto: Fernando Cremonez)

“Escrever esse livro foi a descoberta de um ‘belo lugar’ e eu quero mostrar esse lugar para as pessoas”.
 Deus tem o poder de realizar grandes obras a partir de inícios insignificantes, disse o Pe. José Kentenich quando visitava Londrina, e é isso que mostra a história do Colégio Mãe de Deus, hoje uma grande escola, que formou milhares de crianças, jovens e adolescentes ao longo do tempo.
A importância desse colégio para o desenvolvimento da cidade fez o jornalista e escritor Paulo Briguet dedicar dois anos de pesquisas para escrever “Coração de Mãe”, um livro sobre a história e fundação do Colégio Mãe de Deus. Levantamento de nomes, resgate de informações, pastas, arquivos, fotos, fatos o fizeram deparar-se com personagens de Londrina e também muitos aspectos da história e espiritualidade do Movimento Apostólico de Schoenstatt.
“O colégio Mãe de Deus foi a primeira escola de Schoenstatt fora da Alemanha no mundo. Hoje tem inúmeras, mas trouxe a pedagogia da liberdade, da autoeducação. Trouxe a educação, a cultura e a espiritualidade”, conta Paulo Briguet, que recebeu o convite de escrever e narra essa história em 2014, quando ainda trabalhava na Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil). “O início era ali na Acil, onde tinham duas casinhas de madeira que os ingleses cederam para as irmãs. Foram eles que as chamaram”, relata Briguet.
A missão de Briguet era contar o relato dos 80 anos do colégio. Foram ouvidas cerca de 40 pessoas entre professores, freiras, alunos e ex-alunos, entre outros religiosos. O jornalista mergulhou em documentos históricos, cartas, diários. Algumas delas foram as cartas encontradas há alguns anos com o carimbo nazista, que, enviadas de Londrina para a Alemanha, jamais chegaram o destino final. Sobre elas fiz uma reportagem quando elas foram achadas, no saudoso Jornal de Londrina (JL).
O colégio foi fundado em 3 de março de 1936. Uma das alunas da primeira turma, que já foi entrevistada na RPC Londrina quando eu era produtor, também está nas páginas do livro. As 12 irmãs pioneiras, claro, já faleceram, mas deixaram um legado: um diário que, desde 1935 (portanto, antes da fundação da escola), relata o dia a dia do trabalho. “Sem o Mãe de Deus, Londrina fica incompleta.”



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