A universalização do acesso à educação traz benefícios não apenas para o indivíduo que, por meio dela, poderá construir uma vida melhor e mais digna, como para a sociedade, ao trazer novas vivências e ideias para as áreas de produção de conhecimento e atuação profissional. A diversidade pode proporcionar análises e soluções às quais um grupo restrito talvez nunca chegasse se não houvesse uma voz destoante, com uma experiência diferente, apresentando um novo ponto de vista. Nesse sentido, presenciamos no Brasil e no mundo, histórias de superação e de inserção de pessoas à margem no sistema educacional de ensino superior. Enquanto a democratização plena do acesso à educação não se torna realidade, que estes exemplos nos inspirem.
Educação – Brasil
Bruna Sena, 17 anos, estudante de escola pública e moradora de um conjunto habitacional da periferia de Ribeirão Preto (SP), conquistou o primeiro lugar de um dos mais disputados vestibulares do Brasil: o de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que teve 75,58 candidatos por vaga no exame da Fuvest 2017. A jovem é a primeira pessoa da família a ingressar na universidade e agradece o estímulo dos professores do curso preparatório popular do qual era bolsista. Embora ainda não saiba a área na qual irá se especializar, Bruna tem uma certeza: “atenderá pessoas de baixa renda, que precisam de ajuda”.
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