Hoje bateu uma baita saudade de minha mãe Isabel.
Será que no céu há um local, tipo correio, para onde as pessoas podem escrever para seus entes
queridos? Se há São Pedro pode recolher as cartas e entregar para os "moradores
celestiais"? Imagino aquele velhinho de barba branca, falando “Isabel Alves Ribeiro: Tenho uma carta para
você enviada por seu filho Osvaldo”!
No céu, segundo
eu mesmo penso, e sou eu que estou dizendo, pode haver este tipo de
comunicação. Não afirmo que exista apenas suposição de um coração que hoje está
com saudade de sua mãe. Tive um sonho em que mostravam que aqui na terra a
gente fica velha, lá, as pessoas voltam à idade da pureza. Li o livro, com
história diferente da autoria de Frances Scott Fitzgerald, no livro O curioso
caso de Benjamin Button, em que o personagem nasce velho e retorna ao útero da
terra como um bebê.
Perdoem-me as divagações... estou saudoso. Estou pensando da importância que
ela foi à minha vida e eu não fui alguém exemplar, podia ter feito mais para
que sua passagem na terra fosse melhor. O que mais me alegra é
saber que minha mãe, tenho certeza, está bem no céu e feliz em sua existência
eterna.
Acho que
deveríamos viver como se estivéssemos num paraíso. Deveríamos transformar este
planeta num grande paraíso. Deveríamos pensar em que mundo estamos fazendo o que
fazemos?
Ah saudades mãe! Saudades
quando a via preparando a comida no fogão, a lenha queimando, o cheiro gostoso
do nosso café, da comida.... Das minhas noites de medo, quando eu gritava por
ti e corria para tua cama, esta inabalável montanha onde eu estava seguro.
Saudades também da tua comidinha temperada. Seu jeito carinhoso de me tratar, sua preocupação, sua paciência e preocupação com todos nós. Nossa que Saudades!
Hoje, senti
vontade em escrever estas linhas no Dia das Mães. Hoje, talvez, saiba o tamanho
da tua perda.
Seu filho que não a esquece: Osvaldo.
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