Na semana passada comentei com um amigo aposentado Walter Souza, morador de Cambé, que fui assaltado por três rapazes na ciclovia do Igapó, atrás do Iate Clube. Disse que não caminharia mais naquele lado da ciclovia e venho redobrando atenção quando avisto pessoas suspeitas debaixo daquelas árvores. Parece que há um ponto em que se vê pessoa parada, atenta a tudo, esperando o quê? O sr. Walter que não se preocupa e mostrou-me um revólver que carregava no bolso: "Também fui assaltado e agora estou armado e se vier me assaltar leva tiro".
Isto seria certo? Todo mundo andar armado?
No meu modo de ver, embora haja candidato que prega em campanha o armamento do homem , para sua defesa! Não seria um erro gritante que pode trazer consequências à manutenção da ordem e da paz para a harmonia de todos? Parece que no campo os fazendeiros e sitiantes já começaram a agir com armas em defesa de suas propriedades para que elas não sejam invadidas. E assim não seriam ameaçados por homens com enxadas e foices e sim por bandidos fortemente armados. Sem contar que o Estado poderia perder o controle dessas armas e, como vivemos em um país com enormes diferenças sociais, o crime organizado poderia, através de mecanismos políticos ou de grave ameaça, se infiltrar em meio a trabalhadores rurais para fornecer armas e criar um exército paramilitar, com resultados catastróficos para a manutenção da ordem social.
Na minha opinião violência gera violência... armas com cidadão do bem e bandido podem tornar a situação ainda pior!!!