Depois da Rotatória da Avenida Inglaterra avista-se várias cabanas dos indígenas. Aumentou-se consideravelmente o número de habitantes naquele local. Às vezes os vemos lavando roupas no córrego que passa por ali ou nadando. A gente os vê por vários locais , principalmente nas margens do Lago Igapó. Vemos também eles subindo a Duque de Caxias com coisas para vender.
É uma judiação com as crianças que são orientadas pelos adultos a pedir nas casas, nas ruas, dizem tem "Trocadinho'"? Essa é a rotina diária de muitas crianças indígenas em Londrina. Enquanto os adultos ficam na espreita, os pequeninos indiozinhos tentam garantir a comida do dia. Que pena essas crianças deveriam estar sendo educadas, brincando e estudando e não aprendendo a pedir como se fosse a coisa mais natural.
O escambo, troca entre mercadorias, é prática desde o século XVI, quando os índios prestavam serviços como carregar troncos e recebiam como pagamento apitos, espelhos, chocalhos. Nos dias atuais, a moeda corrente é o que homem branco oferece em troca dos trabalhos manuais feitos pelos indígenas – como cestos, portas-treco e fruteiras. E o escambo se espalha. É lamentável e de difícil solução. envolve um ciclo muito grande e não dá para culpar uma secretaria porque isso também envolve a oportunidade que as famílias tiveram ou não.
Que pena que os índios reais descobridores do Brasil que habitavam estas terras antes de Pedro Álvares Cabral estejam confinados em pequenos espaços e não tenham locais decentes para levar suas vidas!
Que pena que os índios reais descobridores do Brasil que habitavam estas terras antes de Pedro Álvares Cabral estejam confinados em pequenos espaços e não tenham locais decentes para levar suas vidas!
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