Fernando Haddad (PT) entrou no páreo mais tarde - substituindo o candidato "fictício", o ex-presidente Lula. Jair Bolsonaro (PSL) porque saiu mais cedo após ser vítima de uma facada.
Faltou entre os candidatos a presença de um discurso mais apensado que pudesse de fato "refletir com a sociedade o que eles pensam em relação ao futuro do País, e à própria sustentação e manutenção das instituições democráticas".
Em Londrina não se vê nenhuma liderança do PT arregaçar as mangas e partir em busca de defender o seu candidato. No conforto das redes sociais, só reverberam informações para seus semelhantes.
Cadê a ex-vereadora Márcia Lopes pra coordenar a campanha de Haddad em Londrina? Cadê o grupelhos que sempre estavam à postos em campanhas passadas? Não se vê ninguém da diretiva partidária fazendo alguma coisa em favor de seu candidato.
Essa visão maniqueísta não reforça aquilo que é próprio da democracia, que é o espaço da pluralidade. O bom contra o mau é um discurso altamente autoritário, que beira à violência, de destruição do adversário. Quando partimos para a agressividade, que o outro não é meu adversário político, mas sim meu inimigo, estamos reforçando argumento autoritário".
A facada no presidenciável do PSL e o espancamento de um estudante da UFPR (Universidade Federal do Paraná) que trajava um boné do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) são exemplos da hostilidade desta corrida eleitoral.
PSL X PT
"Se alguém nessas eleições foi vítima da violência e hostilidade, este alguém é Jair Bolsonaro. A violência tem que ser combatida em todos os seus aspectos", afirma o deputado federal eleito, londrinense Filipe Barros, representante oficial de Bolsonaro no Paraná, como ele mesmo se define. Barros é vereador em Londrina eleito pelo PRB, mas migrou para o PSL para assumir a corrente ultraconservadora na cidade.
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