Com mais de dois milhões de exemplares vendidos no
mundo todo, “O homem mais rico da Babilônia” tornou-se um clássico na área de
finanças pessoais por trazer lições sobre como economizar e investir dinheiro.
A sabedoria transmitida pela obra é baseada nas
práticas de sucesso dos antigos babilônicos, que embora sejam de uma época
distante ainda são bastante úteis nos dias atuais, já que as mesmas leis que
regiam o dinheiro há 6 mil anos seguem as mesmas, segundo o autor George S.
Clason.
Os ensinamentos do livro têm sua raiz na questão
geográfica dessa civilização, que possuía os homens mais ricos daquela época,
mas que era pobre em recursos naturais, fazendo com que seus habitantes
tivessem que desenvolver técnicas para superar esse fator limitante.
Assim, a obra traz conselhos para quem quer
aprender a: buscar conhecimento e informação em vez de apenas lucro; não
desperdiçar recursos durante tempos de opulência; manter a pontualidade no
pagamento de dívidas; assegurar uma renda para o futuro; e, sobretudo,
cultivar as próprias aptidões, tornando-se cada vez mais consciente e
habilidoso.
Ademais, o livro é constituído por uma reunião de
parábolas escritas pelo autor, sendo a primeira datada de 1926, impressas à época
como panfletos sobre economia e finanças, tais histórias eram distribuídas em
bancos, companhias de seguros e empregadores.
Por isso, rapidamente tornaram-se famosas e ícones
dos ensinamentos sobre finanças, que perduram até os dias de hoje, como pode-se
perceber pelo imenso sucesso que o livro alcançou.
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Na segunda parábola, nos deparamos com a
continuação da passada, Bansir e Kobbi, juntamente com um grupo de amigos menos
afortunados, vão até Arkad questioná-lo do porquê de apesar deles terem tido a
mesma educação e terem participado do mesmo ciclo durante a infância e a
adolescência, na vida adulta Arkad se destacou tanto em termos de riqueza e
eles não?
Ao que o amigo rico respondeu: “se vocês não
adquiriram mais do que uma pobre existência desde os tempos em que éramos
jovens, isso se deve a que não conseguiram aprender ou não observaram as leis
que governam a acumulação de riqueza.”
Arkad prossegue explicando que para os que não
dominam os conceitos da acumulação de riqueza e não auferem sua fortuna por
seus próprios esforços, o dinheiro pode fazer um grande mal, pois ou produz
gastadores libertinos ou poupadores avarentos, perseguidos pelo medo de perder
o que ganharam.
A terceira opção seria se tornar rico de forma rápida, como
receber uma herança e conseguir multiplicá-la e
continuar a ser feliz e pleno, mas essa última possibilidade é bem rara. Ele respondeu que sim, que ao guardar um décimo do que
ganhava ele conseguiu passar de um pastor de ovelhas para um emprestador de
dinheiro e, assim, prosperar. E ressaltou, que não se pode pagar a todo mundo
menos a si mesmo, esse é um erro básico, que acaba equiparando homens livres a
escravos, uma vez que o que os diferencia se ambos trabalham apenas para
garantir o mínimo existencial?
Finaliza dizendo: “Esta é,
portanto, a segunda solução para falta de dinheiro. Faça um orçamento de suas
despesas de modo que possam ter dinheiro para pagar pelo que é necessário,
pelos prazeres e para satisfazer seus mais valiosos desejos sem despender mais
do que nove décimos de seus ganhos”.
REFLEXÃO DO BLOG:
Compactuo com as
ideias reveladas pelo livro. Fiz isto na minha vida profissional... quando lecionava à noite conseguia guardar o ganho
das aulas dadas. Quando tive função gratificada como funcionário da UEL era um
ganho extra que economizava. E sempre pensava em separar de meus ganhos 10% que
deixava na poupança. Resultado aposentei com modesto salário, porém hoje não
tenho problemas financeiros e não preciso trabalhar pós aposentadoria. Se quero
viajar, viajo. Se quero comprar algo que me interessa, compro. Vivo graças a
Deus sem preocupação financeira... porém vivo modestamente sem grandes sonhos
de consumo!!!
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