O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do velório do neto Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, sábado (2), em São Bernardo do Campo (SP), após autorização da Justiça Federal no Paraná.
"O Arthur foi um menino que sofreu muito bullying na escola, porque era neto do Lula. Por isso, eu tenho um compromisso com você, Arthur, eu vou provar a minha inocência e quando eu for para o céu, eu vou levando o meu diploma de inocente", afirmou, segundo disseram pessoas presentes no velório.
"Vou provar quem é ladrão neste País e quem não é. Quem me condenou não pode olhar nos olhos dos netos como eu olhava para você", complementou Lula, ainda de acordo com relatos.
Ao deixar o local, Lula subiu no carro da Polícia Federal e acenou a centenas de pessoas que lotavam a entrada do cemitério. Na hora que ele desceu, o delegado da PF disse: "O senhor sabe que não devia ter feito isso." E Lula respondeu: "O senhor sabe que eu devia."
HOMENAGENS
Parentes, amigos e aliados de Lula prestaram solidariedade à família. Entre eles a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.
Entre as dezenas de coroas de flores enviadas à família de Lula, havia uma em nome do presidente venezuelano Nicolás Maduro. O presidente da Bolívia, Evo Morales, prestou condolências ao ex-presidente. "Muito triste com a notícia do falecimento do pequeno neto do irmão @ LulaOficial, Arthur Araújo Lula da Silva. Em nome do povo boliviano envio nossas mais sinceras condolências", escreveu Morales em sua conta oficial no Twitter.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, comentou em tom crítico na sexta-feira (1) a autorização dada ao petista. "Lula é preso comum e deveria estar num presídio comum. Quando o parente de outro preso morrer ele também será escoltado pela PF para o enterro? Absurdo até se cogitar isso, só deixa o larápio em voga posando de coitado", escreveu no Twitter.
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