O design gótico foi o primeiro verdadeiro estilo eclesiástico, simbólica do triunfo da Igreja Católica sobre Europa pagã. O período foi influenciado pela arquitetura romana e medieval. Embora seu projeto inicial era de 1150-1550, o estilo experimentou um renascimento no século 19 através de um design vitoriano. O estilo é realmente uma mistura de formas espirituais e secular. Embora caro, design gótico é bastante popular e impressionante.

Qual era a religião de Jesus? Que igreja Ele frequentava? Essa é uma dúvida comum entre muitas pessoas, principalmente porque hoje existem milhares de igrejas espalhadas por todos os lugares. Em uma matéria publicada em 2017, o jornal “O Globo” afirmou que desde 2010 uma nova organização religiosa surge por hora. Existem vários motivos para essa expansão, um deles é a facilidade para a abertura de novas igrejas. Diante disso, que igreja podemos escolher? Como identificar a verdadeira?

. Qual era a religião de Jesus?
Bem, a religião de Jesus não tinha nome, nem nacionalidade. Ele frequentava as sinagogas judaicas. Isto não quer dizer que está errado dar nome a uma igreja a fim de que a mesma seja identificada. Tal atitude é uma demonstração de respeito às pessoas, pois oportuniza que escolham a qual forma de doutrina querem seguir e onde fazê-lo.
Cristo deixou-nos o cristianismo em sua forma pura.
Após Sua ressurreição Jesus deu a seguinte ordem aos Seus discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mateus 28:19). Eles pregavam tudo o que estava revelado na Bíblia. Falavam a respeito do plano de Deus para salvar o homem e de como podemos nos achegar a Deus e receber o perdão pelos nossos pecados. Portanto Jesus se baseava nos princípios bíblicos.
A primeira igreja cristã, foi sem dúvida aquela que nasceu da primeira experiência vivida pelos apóstolos, depois da morte e ressurreição de Cristo. Obviamente você perguntará: e qual foi? Essa segunda pergunta é influenciada pela realidade de hoje, pela existência de tantas denominações que, muitas vezes, querem ser julgadas como aquela autêntica. Minha opinião pessoal, que já tive oportunidade de exprimir aqui no site, é que enquanto há divisão há pecado e, por isso, falta de autenticidade. A divisão deve condenar a todos nós e nos incentivar a caminhar em direção ao diálogo e à compreensão mútua, baseados no princípio que todos nós nascemos em Cristo e por isso somos irmãos. Se digo "a minha igreja é aquela autêntica" estou excluindo o diálogo e não me abro ao próximo.
Um estudo sério sobre essa questão necessariamente deve passar por aspectos históricos, que não é o nosso campo. Devemos ter consciência que já no início da vida cristã existiam dificuldades de unidade e lá pelos anos 300 nasceu a primeira divisão oficial, em que não aceitava o fato que Jesus fosse ao mesmo tempo ser humano e Deus. Depois vieram as grandes divisões, primeiro com o cisma entre ocidente e oriente, sobretudo por causa da questão do filioque (o Espírito Santo que procede do Pai e do Filho) e, no século XVI, a divisão protagonizada por Lutero. Ao mesmo tempo é muito importante ter consciência histórica que Jesus não criou nenhuma instituição, seja a igreja católica, seja a igreja protestante. De fato o próprio Jesus frequentava o templo, era judeu e assim também os apóstolos (veja Lc 24,53; At 2,46; 3,1). Só alguns anos depois da morte de cristo é que os cristãos começaram a criar uma identidade própria e a reunir-se.
No novo testamento aparece em continuação a palavra Igreja, que em grego é Ekklesia. O termo grego pode ser traduzido como "Assembleia". Etimologicamente é formado pela preposição ek (de fora) e pelo verbo kaléo (chamar). A palavra grega não é, na origem, religiosa, mas era usada com sentido político, descrevendo a assembleia dos cidadãos que se reunia para tomar as decisões inerentes à polis, à cidade grega. É por isso que essa palavra aparece bem antes de Cristo, em escritores clássicos como Platão.
Os cristãos, invés, quando usam esse vocábulo tem em mente o vocábulo hebraico kahal, pois é com ekklesia que os LXXX traduzem essa palavra hebraica. Para entender o que significa kahal basta lermos o Salmo 22,26: "De ti vem o meu louvor na grande assembleia; cumprirei os meus votos na presença dos que o temem".
Nos evangelhos a palavra Ekklesia aparece somente duas vezes, em Mateus. Há muitas outras citações onde ela aparece nos Atos dos Apóstolos e, depois, nos outros escritos. Indico aqui somente as duas passagens de Mateus:
Mateus 16,18: Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Mateus 18,17: E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.