terça-feira, 4 de junho de 2019

PAULO BRIGUET DISSE NA FOLHA DE LONDRINA: "NÃO JULGARÁS!"



                            Jesus perdoa assassinos, ladrões, prostitutas, adúlteros e outros pecadores. 


Em sua coluna na Folha de Londrina, li e achei interessante este artigo de Paulo Briguet, que transcrevo para os amigos que acessam o Blog Comunicando para Refletir:

"Um comentarista de rádio outro dia inventou o 11º mandamento: “Não julgarás”. É claro que se trata de uma besteira. O que Jesus disse — e não um novo mandamento — foi a seguinte frase: “Não julgueis para não serdes julgados” (Mt 7, 1). As pessoas, no entanto, esquecem-se de ler o que Jesus disse logo em seguida: “(...) pois, conforme o juízo com que julgardes, assim sereis julgados; e, com a medida com que medirdes, assim sereis medidos”. É impossível viver sem discernir entre o bem e o mal. Mas convém lembrar: ao emitir um julgamento, lembre-se de que você também será julgado."

 Se você acha que Lula não merece a prisão, então deveria achar que os assassinos de Marielle também não devem ir para a cadeia. Tanto um em caso quanto no outro, o criminoso merecerá perdão de Deus, desde que expresse um arrependimento sincero. O perdão de Deus, no entanto, é diferente da condenação dos homens. Aquele se refere à vida eterna; esta regula e protege a vida em sociedade. Se criminoso não emite nenhum sinal de que está arrependido diante dos seus irmãos — pelo contrário, clama por vingança e poder! — muito menos terá sido capaz de se arrepender sinceramente diante de Deus.

 Jesus perdoa assassinos, ladrões, prostitutas, adúlteros e outros pecadores. Mas há dois tipos de pecadores que ele não perdoa: aquele que não sabe perdoar e aquele que não sabe se arrepender. Arrependimento e perdão possuem um vínculo tão forte quanto o dia e a noite: sem a luz do Sol não existe o luar; sem o arrependimento, não existe o perdão.
 Alegre-se! O bom ladrão foi salvo. Acautele-se! O mau ladrão se perdeu.
Na lógica do Anticristo é simples: se não há céu, não há inferno; se não há inferno, então não há pecado; se não há pecado, então não há juiz, e se não há juízo, então o mal é bom e o bem é o mal. Uma liturgia sem um mundo por vir; uma política que é uma religião — que dá a César até as coisas que são de Deus.”
Não posso afirmar que há consistência nesta argumentação...porém deixa a gente pensativa e confusa... querendo que as coisas sejam diferentes!





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