Jesus perdoa
assassinos, ladrões, prostitutas, adúlteros e outros pecadores.
Em
sua coluna na Folha de Londrina, li e achei interessante este artigo de Paulo Briguet, que
transcrevo para os amigos que acessam o Blog Comunicando para Refletir:
"Um
comentarista de rádio outro dia inventou o 11º mandamento: “Não julgarás”. É
claro que se trata de uma besteira. O que Jesus disse — e não um novo
mandamento — foi a seguinte frase: “Não julgueis para não serdes julgados” (Mt
7, 1). As pessoas, no entanto, esquecem-se de ler o que Jesus disse logo em
seguida: “(...) pois, conforme o juízo com que julgardes, assim sereis
julgados; e, com a medida com que medirdes, assim sereis medidos”. É impossível
viver sem discernir entre o bem e o mal. Mas convém lembrar: ao emitir um
julgamento, lembre-se de que você também será julgado."
Se você acha que
Lula não merece a prisão, então deveria achar
que os assassinos de Marielle também
não devem ir para a cadeia. Tanto um em caso quanto no outro, o criminoso merecerá
perdão de Deus, desde que expresse um arrependimento sincero. O perdão de Deus, no entanto, é diferente da
condenação dos homens. Aquele se refere à vida eterna; esta regula e protege a
vida em sociedade. Se o criminoso não
emite nenhum sinal de que está arrependido diante dos seus irmãos — pelo contrário, clama por
vingança e poder! — muito menos terá sido capaz
de se arrepender sinceramente diante de Deus.
Jesus perdoa assassinos, ladrões,
prostitutas, adúlteros e outros pecadores. Mas há dois tipos de pecadores que
ele não perdoa: aquele que não sabe perdoar e aquele que não sabe se
arrepender. Arrependimento e perdão possuem um vínculo tão forte
quanto o dia e a noite: sem a luz do Sol não existe o luar; sem o
arrependimento, não existe o perdão.
Alegre-se! O
bom ladrão foi salvo. Acautele-se! O mau ladrão se perdeu.
Na lógica do
Anticristo é simples: se não há céu, não há inferno; se não há inferno, então
não há pecado; se não há pecado, então não há juiz, e se não há juízo, então o
mal é bom e o bem é o mal. Uma liturgia sem um mundo por vir; uma política que
é uma religião — que dá a César até as coisas que são de Deus.”
Não posso afirmar
que há consistência nesta argumentação...porém deixa a gente pensativa e
confusa... querendo que as coisas sejam diferentes!
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