Há pessoas que se calam como se nada estivesse acontecendo no Brasil. Vê escancarar a corrupção e acha que "deixa estar para ver como fica"... tendo que cuidar da minha profissão, da minha empresa, assim vou vivendo sem ouvir nem escutar da realidade que sufoca o Brasil. Eu sou bom, tenho boa profissão, tenho trabalho que me satisfaz financeiramente e o resto que se dane.
Será que a justiça vai conseguir descobrir todos os culpados da corrupção ,e isso vai servir de lição e mão teremos mais gente desonesta nos representando? Enquanto tivermos no rádio, TV., jornal, revista comunicadores que não se vendem, sem medo de dizer a verdade, os corruptos e corruptores que se cuidem. Aí que mora o "x" da questão. A comunicação é o dom mais precioso em que Deus dotou a humanidade... jamais mentir, jamais inventar verdades, e não se calar diante da corrupção que acaba com a nação.
Ouvi esta frase no rádio: “O jornalismo de qualidade – feito de independência, sensatez e inteligência, capaz de separar o joio do trigo – é o único antídoto realmente eficaz contra o envenenamento da democracia”.
É missão da imprensa, o dever de publicar tudo o que apura, ainda mais quando se trata de tema significativo que não pode ficar fora de foco. Porém antes de colocá-las a público devem ser apuradas e demonstrando a verdade.
É uma vergonha e descaramento a realidade de vermos políticos eleitos pelo voto popular serem tratados como “Feia”, “Boca Mole”, “Kimono”, “Missa” e “Velhinho”, entre outros cognomes que fazem a delícia do noticiário político de baixa extração, dá a exata dimensão do tratamento desrespeitoso que os agentes ativos da corrupção dispensavam ao Congresso que pretendiam comprar.
Nem é preciso dizer que, além dos promotores que vão além de seus elogiáveis deveres e se apresentam como messiânicos salvadores da pátria, essa atmosfera de apocalipse, sob a qual se misturam culpados e inocentes, só favorece os verdadeiros arquitetos desse monumental esquema de corrupção do qual a Odebrecht era um dos pilares, isto é, os petistas ora escorraçados do poder.
O jornalista deve se pautar pelo maior respeito e sem mentira colocar os fatos em público. A imprensa não pode se prestar a ser mero veículo de interesses de terceiros, pois sua função primordial é fornecer à sociedade as informações necessárias para que esta se proteja de quem pretende se aproveitar de suas fragilidades. O jornalismo de qualidade – feito de independência, sensatez e inteligência, capaz de separar o joio do trigo – é o único antídoto realmente eficaz contra o envenenamento da democracia. Ainda mais quando o veneno vem sob a forma de poção regeneradora da moral social.
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