MUDANÇA DE HABITAT
O agrônomo Paulo Guilherme, diretor operacional da Sema, informou que a secretaria tem um grupo de trabalho debatendo possíveis manejos para a superpopulação de pombos, mas não há solução conclusiva. "É uma situação complicada que se arrasta há mais de uma década", diz. De concreto, ele anunciou que a Sema vai terminar até o início de junho um plano de manejo das árvores do Bosque para então pedir autorização ao IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para erradicar espécies sem condições de se desenvolverem. "A mudança no habitat das pombas vai causar estresse e pode incomodar as aves", acredita. Não há certeza, porém, na eficácia do manejo em relação à diminuição das aves. "O foco principal é a sobreviência do Bosque."
Segundo ele, o Bosque está se degradando por causa da germinação de espécies grandes muito próximas umas das outras. "As árvores ficam estioladas por falta de espaço para crescer", aponta, referindo-se ao fato de ficarem finas e altas. "Dessa forma, há risco de caírem com o vento", alerta. No final de 2017, uma fiscal que atuava no serviço de Zona Azul morreu após ser atingida por um galho que caiu de uma árvore do local e atingiu a calçada da avenida Rio de Janeiro.
Perobas e pau d'alhos são espécies nativas que cresceram sem controle. "Teremos que escolher as mais viáveis para preservar", esclareceu o agrônomo, destacando quem em uma segunda fase serão plantadas outras espécies nativas de menor porte para aumentar a diversidade. "No início o Bosque vai ficar parecido com uma praça, com a luminosidade chegando ao solo", acredita.
LAVAGEM
Para minimizar a sujeira das pombas, a CMTU (Companh
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