sexta-feira, 9 de agosto de 2019

BÍBLIA DE 300 MILHÕES DE DÓLARES...O MAIOR TESOURO DOS ESTADOS UNIDOS!

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Embora só integrantes do Congresso e membros de órgãos do Estado possam aceder detalhadamente às obras, qualquer leitor pode visitá-la. Para isso basta ter mais de 16 anos e o cartão de identificação de leitor. Nas salas de leitura há mais de quarenta milhões de exemplares para consultar, traduzidos em quatrocentos e setenta idiomas. E nas zonas de coleção, verdadeiros tesouros para apreciar. A biblioteca tem uma cópia da bíblia de Gutenberg, os diários manuscritos de George Washington e os primeiros desenhos sobre a Lua de Galileu.
biblioteca, congresso, eua, washington © Biblioteca do Congresso, Cópia da Biblia de Gutenberg. Foto de: Mark Pellegrini (Wikicommons).
Com o advento das novas tecnologias, o seu património está a ser digitalizado para poder chegar a todos. Mesmo que os livros de papel (futuramente) não sobrevivam, torna-se essencial preservar os principais documentos da humanidade pelo enorme valor histórico que representam. O diretor da biblioteca afirma estar a ser feito um grande trabalho para colocar o seu acervo virtualmente. Visite o site oficial e faça uma visita à maior esfera de conhecimento do planeta.

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Elisabeth Mussi Stefan Oliveira e Vicente Pacheco Oliveira trouxeram muitas histórias para contar aos amigos sobre a temporada que passaram nos EUA com o filho Gustavo, que mora lá. Um dos momentos mais marcantes foi ver uma das raríssimas bíblias de Gutenberg, na Biblioteca do Congresso Americano, em Washington. Há menos de 50 no mundo. Uma delas já foi avaliada em 300 milhões de dólares. publicado em recortes por diana ribeiro
A Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, em Washington, é a instituição cultural mais antiga do país e a biblioteca mais completa do mundo. Criada em 1800 pelo então presidente John Adams, possui atualmente cerca de cento e quarenta milhões de obras em pelo menos quatrocentos e setenta idiomas, muitas das quais verdadeiros tesouros - por exemplo, os diários manuscritos de George Washington ou um exemplar da bíblia de Gutenberg. Com o advento das novas tecnologias, parte do seu patrimônio já está a ser digitalizado e, portanto, tornar-se-á acessível a qualquer leitor.
O centro de Washington alberga um dos grandes tesouros norte-americanos: a Biblioteca do Congresso. Considerada a maior e mais completa biblioteca do mundo, já resistiu a dois incêndios e à consequente perda de milhares de livros. No entanto, a sua coleção – que foi sendo reposta ao longo dos tempos - distribui-se atualmente por mil quilômetros de estantes e está a ser digitalizada com o objectivo de se tornar acessível a todos.
A Biblioteca foi criada a 24 de Abril de 1800 através de um decreto oficial assinado pelo então presidente John Adams. O “Ato do Congresso” transferia, assim, a sede do governo de Filadélfia para Washington. Na nova capital, o governo destinou cinco mil dólares para a compra de livros necessários ao funcionamento do Congresso, e a um espaço que fosse capaz de armazená-los.
Inicialmente a biblioteca fica instalada no Capitólio. Porém, quando as tropas inglesas invadem o território em 1814, um primeiro incêndio destrói não só o edifício como também os três mil exemplares que este continha até à data. Num golpe de sorte, em menos de um ano a sua colecção ganha 6.487 livros: o ex-presidente Thomas Jefferson, com várias dívidas para pagar, vende a sua biblioteca pessoal. Passara mais de cinquenta anos a colecionar obras sobre os Estados Unidos e referentes a todos os temas científicos.
Em Dezembro de 1851, um segundo incêndio põe fim a trinta e cinco mil livros e raridades como os retratos dos cinco primeiros presidentes norte-americanos pintados por Gilbert Stuart, um retrato original de Cristóvão Colombo e estátuas de George Washington, Thomas Jefferson e Marquês de la Fayette.



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