Muitas coisas que eram erradas deixaram de ser com a evolução do tempo. Puxa , lembro-me bem, as mulheres eram endeusadas pelos homens. Tempos de poesia , respeito e moralidade. Porém a evolução do mundo trouxe a modernidade. O amor era platônico e havia namoro, noivado e casamento! Eu digo a verdade, vivi estes tempos e tenho muitas saudades !!!
O que se passou de tanto tempo pra cá? Você se lembra. Parece que foi
ontem. Talvez você desprezava jacas na infância. Ao passo que algumas
frutas você saboreava nos galhos da árvore... Brincava na rua com seus
amigos. Internet não havia. O mundo era mais calmo. Não se corria tanto.
O que é o mundo senão cada “eu” que o compõe? Quando é que foi que
perdemos o nosso sendo de unicidade? Será que quando substituímos a
individualidade a serviço do coletivo pelo individualismo a serviço do ego,
fama e dinheiro?
Quando perdemos a conexão com a terra mãe que nutre?
Quando deixamos de ser crianças?
Quando deixamos de ser?
Quando deixamos?
Quando?
Entender o de lá pra cá é importante. Porque nós, humanos, podemos escolher. Pensar melhor.
Podemos escolher não aceitar teorias prontas. Podemos escolher derrubar barreira geográfica
de pátria, de línguas. Podemos escolher trabalhar em função de um coletivo a partir de nossa
individualidade que, por sua vez, é capaz de mobilizar uma intenção vinda de um olhar atento
autêntico e amoroso para o mundo.
Podemos soltar o controle e nos entregarmos ao fluxo que está acontecendo na pura presença
do agora. Podemos reunir gente pra fazer o diferente e não nos deixar engessar, por mais forte
que seja o gesso. Com a liberdade de ser quem se é.
Com o amor como impulso de união do que está separado. Com a verdade do que é vivo dentro
de nós. Desnudemos a alma e nos transbordemos de vazio.
E assim, na nossa vulnerabilidade... podemos nos encontrar uns aos outros em nossa mais pura humanidade, impermanência e interdependência.
E aí nos perguntamos:
E aí nos perguntamos:
Mas existe mesmo?
Será possível?
E as barreiras?
Proponho, então: e se a gente cometesse, talvez, a maior das transgressões – a de vivermos
nosso dia-a-dia, com a família, amigos, no trabalho sendo verdadeiramente humanos?
Será possível?
E as barreiras?
Proponho, então: e se a gente cometesse, talvez, a maior das transgressões – a de vivermos
nosso dia-a-dia, com a família, amigos, no trabalho sendo verdadeiramente humanos?
Por Ana Paula Coscrato dos Santos.
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