terça-feira, 1 de outubro de 2019

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO!... COMO ELE VIVE HOJE?


                               "Envelhecer é um chegar irremediável
                      de cada um de nós... o tempo passa e nada será como antes!"
                                     
Quando jovem jamais pensei o que sentiria em ser idoso. Hoje com o peso dos anos todo idoso é um ser frágil. Parece que a gente se transforma e há uma separação , um isolamento... você chega e parece que ninguém te enxerga... crianças, jovens não têm olhos para os longevos. Porém há jovens que têm o maior respeito com os idosos...cede lugar para os idosos nos ônibus...respeitam vagas de idosos em vias públicas... embora ainda persistem , embora sendo de famílias cristãs, atitudes de falta de educação...aquelas pessoas que nem dá um alô para os de cabelos brancos.
Verdade é que uma em cada nove pessoas no mundo tem 60 anos e no Brasil os idosos somam 26 milhões de pessoas, com expectativa de vida de 75,2 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2014. Enquanto que para os homens a expectativa é de viver 71,6 anos, para elas a média é de 78,6 anos, quase sete anos a mais. Diante de uma vida mais longa, uma sociedade mais agitada e da tecnologia que mudou o jeito das pessoas se comunicarem, como vive o idoso hoje?
Se há 30, 40 anos, os velhos eram tidos como carta fora do baralho por conta da cultura da inatividade, que papel a terceira idade exerce atualmente? Sabe-se que o sentimento de finitude, da falta de serventia, que tomava conta de quem entrava na velhice no século passado sofreu uma transformação. "Hoje ele é um protagonista. O idoso está tomando o seu espaço. Ainda temos um longo caminho para atingir a qualidade de vida, mas houve avanços significativos. 
Prova disso é que está em crescimento a força de trabalho de pessoas com mais de 60 anos, muitas já aposentadas. A Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio Contínua do segundo trimestre deste ano aponta que 7,09% das pessoas ocupadas no Brasil são idosas. Já um levantamento do SPC Serasa, divulgado neste mês, 33,9% dos idosos que já estão aposentados continuam exercendo alguma atividade profissional.
Em contrapartida, a nova configuração da sociedade, com famílias cada vez menores e taxa de natalidade em queda, aliada à ocupação em tempo integral de homens e mulheres trouxe uma nova problemática. A família tem dificuldades de administrar os idosos que precisam de cuidados e não podem mais ficar sozinho. As pessoas ainda aprenderam a lidar com a velhice. "As famílias não têm conhecimento para com esse processo natural. Então o idoso se torna um peso, alguém que atrapalha. Antes sempre tinha alguém para cuidar do avô, agora ele pode se tornar um estorvo.
Um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2011, mostrou que 71% dos municípios não têm instituições para idosos e as que existem, 65,2% são filantrópicas, 28,2% são privadas e 6,6% são públicas. Na época, o Brasil tinha 3.548 instituições de longa permanência para idosos, em que moravam 83.870 pessoas.


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