TCGL é única a protocolar interesse em operar lote um do transporte coletivo! Querem enganar a quem?
EM 21 DE OUTUBRO DE 2019 08:40
Querem dizer que a ninguém interessou operar o transporte coletivo de Londrina? Qualquer empresário sonha e trabalhar em Londrina . Nem tudo que reluz é ouro e o amarelo dos ônibus reflete a realidade de uma mina de ouro. Pode-se cobrar bem menos do que é cobrado , ainda assim e lucrativo operar o transporte em Londrina. Isto não é legal, somente uma empresa quer continuar só no transporte de pessoas. A Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) protocolou na manhã desta segunda-feira (21) o interesse em operar o lote um do transporte coletivo na cidade pelos próximos 15 anos. O prazo para que isso ocorresse se encerrou às 8h30. O protocolamento por parte do jurídico da empresa ocorreu às 8h27. Foi a única que demonstrou interesse.
Agora, ainda durante esta manhã, haverá a homologação da documentação e, posteriormente, abertura do envelope com a proposta durante sessão. Caso seja declarada vencedora, a TCGL poderá arrecadar cerca de R$ 1,5 bilhão pela prestação do serviço, o que inclui os custos do e a remuneração da concessionária, para operar 66% das linhas de ônibus coletivos de Londrina.
Representantes da TCGL na sede da CMTU. Foto: Neto Almeida
A atual licitação mantém as mesmas bases do processo licitatório anterior. A única diferença diz respeito a ajustes na planilha de custos, cujos valores foram atualizados. O valor máximo da passagem no lote um é de R$ 4,35. O do lote dois, vencido pela Londrisul, é de R$ 4,25, com a concessionária ofertando R$ 4,24. A tarifa final praticada será uma média das duas propostas.
Havendo a assinatura do contrato com a empresa vencedora, a expectativa da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) é de que, caso não haja imprevistos, os serviços comecem a ser prestados no novo contrato em até 60 dias. A TCGL já opera o transporte coletivo há, pelo menos, duas décadas.
Na sede da CMTU, nesta segunda-feira, estão presentes Paulo Sérgio Bongiovani, diretor da empresa, além de dois funcionários da área administrativa, dois advogados e o assessor de imprensa. Nenhum deles se manifestou até o momento.
Tentativas
Esta é a terceira tentativa de concessão do lote um. A primeira foi em novembro de 2018, porém, acabou suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), atendendo pedido da TCGL, que alegou diversas inconsistências. A CMTU lançou uma nova licitação no primeiro semestre deste ano, entretanto, não houve interessados. O atual contrato venceu em 19 de janeiro. O serviço continua sendo executado de maneira emergencial.
Momento exato em que jurídico da TCGL protocolaram interesse em operar transporte coletivo:
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