Fotos: Marcos Zanutto
Confeccionadas em fibra de vidro, as esculturas são réplicas das
existentes na Basílica de São João de Latrão
Ontem, sábado, às 17h30 , me senti transformado com a homiliado Padre José Limeira na Capela Mãe da Divina Providência, no jardim Alcântara, zona sul de Londrina.A capela é ligada à paróquia São Vicente de Paulo, também na zona sul.
A capela fica aberta de terça a sexta-feira, em horáriocomercial, para que as pessoas possam fazer suas orações ee conhecer as obras. Além disso, o espaço conta com missas aos sábados, domingos, terças e quintas-feiras.
O Padre Limeira soube bem explicar ...
É o Pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher
o Dom de Deus. Os dois rezam no Templo: um espera a recompensa e o outro a misericórdia... O modo de rezar dos dois é bem diferente: o Fariseu pelo caminho do orgulho, o Publicano pelo
caminho da humildade.
O FARISEU: na frente... "de pé"... reza satisfeito pelo que é e pelo que faz: sua oração é longa:
é uma arrogante exaltação de si. Agradece a Deus por não ser como os demais, nos quais só vê erros e pecados. É autossuficiente: não precisa de Deus e despreza os irmãos. A sua salvação não
é dom de Deus, mas conquista de suas "boas obras".
O PUBLICANO: no fundo... de cabeça baixa... batendo no peito... Reconhece com humildade a
soberania de Deus e a própria pequenez... Ele precisa de Deus e aceita a salvação que Deus lhe oferece. Sua oração é breve: resume-se em pedir perdão: "meu Deus, tem piedade de mim, que
sou um pecador..."
Quais são os sentimentos que animam o nosso coração na oração? Do Fariseu ou do Publicano?
Será que muitas vezes não imitamos a posição de suficiência do fariseu? Ao invés de escutar Deus e suas exigências, preferimos convidá-lo a que admire a boa pessoa que somos? Não seria melhor, nos colocar ao lado do publicano, reconhecendo com humildade nossa condição de pecadores, confiando na misericórdia de Deus.(Lc 18,9-14)
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