Os telescópios do Observatório de La Silla do 
Observatório Europeu do Sul(ESO), no Chile, 
têm por missão observar e estudar o vasto 
universo, mas há diversos fenômenos naturais
interessantes muito mais perto de casa. 
Um exemplo é este halo celeste de 22 graus. 

Esta foto foi tirada no alto do remoto deserto 
de Atacama, mas tal visão pode ser observada
durante todo o ano em todo o mundo.Esses 
halos se formam quando a luz do Sol, ou da
Lua, atravessa nuvens do tipo cirrus situadas

na alta atmosfera terrestre. 
Os minúsculos cristais de gelo que compõem

essas nuvens agem como
 prismas em miniatura, mudando a direção da
luz que passa por eles (um fenômeno 
conhecido como refração). Os raios luminosos
tendem a “se agrupar” no ângulo que representa
o menor desvio do seu percurso original.
Para a forma particular de cristal de gelo que se
encontra no meio dessas nuvens, o ângulo de 
desvio mínimo ocorre por volta de 22 graus. 
Eis a razão pela qual vemos esse halo de luz

concentrado a uma distância correspondente
a 22 graus da Lua.