"Caminhar me ajuda muito e parece ser remédio. Todos os dias saio e caminho por aí. Nas
margens do Lago Igapó todos se parecem ser da mesma família. Os cumprimentos se sucedem, bom dia pra cá, bom dia pra lá... e as pessoas criam amizade.
Caminhar me ajuda muito e posso afirmar que parece que a gente tomou um remédio pois a a gente se sente livre e solto. Todos os dias saio e caminho por aí.
Chegando a barragem do lago Igapó , abre-se a porta de uma grande casa e todos se parecem ser da mesma família. Os cumprimentos se sucedem, bom dia pra cá, bom dia pra lá... e as pessoas criam amizade...como é bom se sentir assim!"
Quero contar pra vocês que pesquisa revela que as pessoas mais velhas que caminham por aí
têm menor risco de morrer precocemente. E nem é preciso dar uma grande quantidade de passos.
Especialistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, recrutaram 16 mil mulheres com idade média de 70 anos e disponibilizaram a elas acelerômetros, dispositivos que medem os passos
dados.
Após um acompanhamento de quatro anos, período em que ocorreram cerca de 500 mortes, o cruzamento dos dados mostrou uma taxa significativamente menor de óbitos entre as voluntárias que davam 4 400 passos por dia, na comparação com as que ficavam em 2 700 no mesmo período. O índice de mortalidade foi caindo progressivamente até os 7 500 passos, quando se estabilizou.
Para I-Min Lee, epidemiologista que encabeça a pesquisa, não existe um número mágico para assegurar menor risco de mortalidade — como os 10 mil passos às vezes pregados por aí.
“A principal mensagem que queremos registrar com esse estudo é: caminhe sempre. Por poucos que sejam os passos, já serão úteis para a sua saúde”, incentiva a professora de Harvard.
Os números do estudo
41% foi a redução de mortes com 4 400 passos diários
53% foi a baixa no risco entre quem deu 5 900 passos
65% foi a queda da taxa a partir de 7 500 passos por dia
A inatividade provoca ou agrava muitos problemas de saúde
Obesidade: sem o gasto calórico da atividade física e uma dieta fora de controle, os quilos se acumulam perigosamente.
Colesterol alto: a falta de exercícios dificulta também a queima de gordura acumulada na corrente sanguínea.
Câncer: ficar parado contribui para o ganho de peso e a inflamação crônica, fator de risco para diversos tumores.
Hipertensão: o sedentarismo propicia o enrijecimento das artérias, o que complica a passagem do sangue e eleva a pressão.
Diabetes: o corpo parado pode desregular o balanço entre glicose e insulina, desencadeando a doença.
Apneia do sono: os roncos e engasgos noturnos tendem a piorar com a inatividade, até em razão dos quilos extras.
Como medir os passos?
A contagem varia de acordo com o ritmo e o tamanho da perna, claro, mas são cerca de 2 mil passos em marcha acelerada para cobrir 1 quilômetro. Pulseiras e relógios inteligentes facilitam essa medição e ainda coletam dados de cadência, velocidade e distância percorrida.
Da mesma forma, diferentes aplicativos de celular registram o movimento, associando a contagem de passos com recursos como cálculo de calorias queimadas. Versões mais atuais de smartphones, tanto Android quanto iOS, já trazem contadores de passo em seus aplicativos nativos de saúde.
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