Zé Velho adora tomar um trago matinal de cachaça, que é essa bebida feita a partir da fermentação da cana de açúcar. Às vezes, e principalmente após a ingestão das primeiras doses, ele a confunde com a aguardente, que é o nome dado, de modo geral, para todas as bebidas feitas a partir da fermentação de vegetais. Nessas horas, ele também a chama de pinga, que é o apelido “popular” e amistoso da cachaça.
Dia desses, ele acordou cedo e como de costume, caminhou apressadamente rumo ao “Bar da Esquina Solitária”, nome que foi dado para o ponto de encontro dos “adoradores” de uma cachada de primeira linha, existente há muitos anos na sua comunidade e, em chegando lá, foi logo desabafando:
- Prometo que de hoje em diante não frequentarei mais esses lugares onde seus proprietários querem tirar o couro de seus clientes. Esses lugares onde um copo de bebida alcoólica custa mais que um copo de leite ou uma xícara de café, não passarei mais nem na frente do próprio estabelecimento, e prosseguiu:
- Prefiro ficar amargurado, sofrendo num canto, curtindo a minha seca (vontade de beber), a ter de gastar meu pobre dinheirinho nesses lugares onde há pouco compromisso social com seus consumidores alcoólicos de carteirinha, assim como eu – disse muito emocionado.
Para não perder o costume, ele pediu um trago daquela “batidinha” de sempre e depois de chorar um pouco, jurou que talvez parasse de beber a partir daquele dia, pois a manutenção daquele seu vício insano, que lhe dominara por completo a vida inteira, não fazia mais sentido.
Pensou mais um pouco, refletiu o que tinha dito antes e fez ponderações, dizendo que se a ingestão daquela aguardente pura que ele fazia uso diariamente, junto com seus amigos de copo, nos bares e biroscas de sua comunidade, fosse aquela produzida por meio da cana de açúcar, da banana, da laranja ou da uva, e ele já tivesse desconfiado que a tal “marvada” estaria a lhe fazer mal e que talvez ele estivesse prestes a contrair uma cirrose, com certeza, ele já teria tomado outras providências, dando ali seguimento à sua ponderação, dizendo:
- Por precaução, em vez de eu tomá-la pura ou até mesmo misturada com algum tipo de folha, logo pela manhã, com meu estômago meio vazio, correndo o risco de ter um mal súbito, tentarei despejá-la em um prato, adicionando um pouco de farinha de mandioca ou farofa; eu sei, de antemão, que ela não irá me alimentar, mas tal medida fará com que ela fique um pouco mais consistente no meu estomago, sem riscos de ocorrer comigo momentos de tonturas ou até mesmo de eventuais desmaios - concluiu.
Segundo ele, a vida só se tornará bela, se soubermos como cuidar bem, sob todos os aspectos, dos altos e baixos surgido no decorrer dela e afirmou que sempre haverá uma saída honrosa para qualquer problema, mesmo que para isso tenhamos de nos adaptar com as eventuais mudanças de hábitos que surgirão no nosso dia a dia, mesmo que tudo aquilo não passe de uma simples promessa de botequim.
Dia desses, ele acordou cedo e como de costume, caminhou apressadamente rumo ao “Bar da Esquina Solitária”, nome que foi dado para o ponto de encontro dos “adoradores” de uma cachada de primeira linha, existente há muitos anos na sua comunidade e, em chegando lá, foi logo desabafando:
- Prometo que de hoje em diante não frequentarei mais esses lugares onde seus proprietários querem tirar o couro de seus clientes. Esses lugares onde um copo de bebida alcoólica custa mais que um copo de leite ou uma xícara de café, não passarei mais nem na frente do próprio estabelecimento, e prosseguiu:
- Prefiro ficar amargurado, sofrendo num canto, curtindo a minha seca (vontade de beber), a ter de gastar meu pobre dinheirinho nesses lugares onde há pouco compromisso social com seus consumidores alcoólicos de carteirinha, assim como eu – disse muito emocionado.
Para não perder o costume, ele pediu um trago daquela “batidinha” de sempre e depois de chorar um pouco, jurou que talvez parasse de beber a partir daquele dia, pois a manutenção daquele seu vício insano, que lhe dominara por completo a vida inteira, não fazia mais sentido.
Pensou mais um pouco, refletiu o que tinha dito antes e fez ponderações, dizendo que se a ingestão daquela aguardente pura que ele fazia uso diariamente, junto com seus amigos de copo, nos bares e biroscas de sua comunidade, fosse aquela produzida por meio da cana de açúcar, da banana, da laranja ou da uva, e ele já tivesse desconfiado que a tal “marvada” estaria a lhe fazer mal e que talvez ele estivesse prestes a contrair uma cirrose, com certeza, ele já teria tomado outras providências, dando ali seguimento à sua ponderação, dizendo:
- Por precaução, em vez de eu tomá-la pura ou até mesmo misturada com algum tipo de folha, logo pela manhã, com meu estômago meio vazio, correndo o risco de ter um mal súbito, tentarei despejá-la em um prato, adicionando um pouco de farinha de mandioca ou farofa; eu sei, de antemão, que ela não irá me alimentar, mas tal medida fará com que ela fique um pouco mais consistente no meu estomago, sem riscos de ocorrer comigo momentos de tonturas ou até mesmo de eventuais desmaios - concluiu.
Segundo ele, a vida só se tornará bela, se soubermos como cuidar bem, sob todos os aspectos, dos altos e baixos surgido no decorrer dela e afirmou que sempre haverá uma saída honrosa para qualquer problema, mesmo que para isso tenhamos de nos adaptar com as eventuais mudanças de hábitos que surgirão no nosso dia a dia, mesmo que tudo aquilo não passe de uma simples promessa de botequim.
Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 29/11/2019
Reeditado em 29/11/2019
Código do texto: T6806690
Classificação de conteúdo: seguro
Reeditado em 29/11/2019
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