Pensar, deixe-me pensar ... há uma receita para viver mais com qualidade de vida? Pare e pense nesta verdade , quando nasci em 1943 a expectativa de vida era de no máximo 40 anos. Hoje é de 86 anos pelo menos. Tenho hoje 76 anos. E que, daqui a umas três décadas, quem nascer no Brasil terá, em média, uma expectativa de vida de 86 anos pelo menos? Sim, cada vez aumenta expectativa de vida naqueles idosos que venceram e seguem no tempo. Sem dúvida estamos vivendo mais, e essa sempre foi uma busca da humanidade. Há poucos dias um cidadão festejava seus 111 anos e dizia em tom de brincadeira:"Estou triste não veio ao meu aniversário nenhum amigo de infância!"Embora sabemos que só Deus sabe exatamente até quando vai a vida de cada um. Uns vão para o reino celeste quando crianças, jovens e pessoas de pouca idade. Hoje temos estudantes acima dos 60 anos, realizando seus sonhos de estudos . Temos gente empreendendo novas conquistas e sonhos durante essa fase chamada velhice. Há pessoas idosas que não se importam com seus cabelos brancos e rugas estão ativamente exercendo funções na vida ativa com bastante disposição. Aposentaram mas não se aquietaram voltaram à luta, ainda produzindo frutos para o sustento da família. Sabemos que os conhecimentos científicos podem proporcionar descobertas de remédios para curar doenças que hoje são incuráveis. Se houver grandes investimentos na área da saúde, como expansão do saneamento básico, programas de prevenção e chegada de métodos de diagnóstico e tratamento sofisticados e precisos podem conseguir possibilidades de cura que aumentarão o tempo de vida de cada um. Mas todo mundo tem de fazer sua parte, preocupando-se com os cuidados com o corpo, o engajamento social, a manutenção das habilidades cognitivas, o cultivo da fé, da espiritualidade e da resiliência e a busca por propósitos. Aí a gente começa a pensar: mas até quanto envelheceremos? Passaremos fácil dos 130 anos? A resposta exata ainda não temos. Novas tecnologias trazem a esperança de uma vida longa e melhor, porém sabemos que precisamos “poupar” em termos de saúde para poder “gastar” quando formos mais velhos. Essa poupança, que deveria ser pensada desde a infância, contempla em sua receita uma boa alimentação, a prática de atividade física e outros hábitos que contribuem para um envelhecimento saudável e sustentável. Aí está um desafio: como conscientizar mais e transpor para a rotina a necessidade de prevenção e educação em saúde. Precisamos nos engajar a cuidar da nossa saúde física e mental, sempre tendo em vista a reflexão de que mais importante do que envelhecer mais é envelhecer bem. Envelhecer com independência e qualidade de vida, pelo maior tempo possível. Tenhamos bons hábitos aliados a uma boa vida. Seria esta a receita? Vamos nos dar as mãos e buscar resultado para um viver melhor para todos. Avante em busca de qualidade de vida e mais vida para todos!
Jornalista Osvaldo Ribeiro.
"Escrevi esta crônica, hoje 28/11/19... espero que seja útil para todos os longevos que estão dispostos a um viver melhor!"
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