sábado, 2 de novembro de 2019

VAMOS À MISSA NESTE SÁBADO, ÀS 17h30, NA CAPELA DA DIVINA PROVIDÊNCIA REGIÃO SUL DE LONDRINA?


Fotos: Marcos Zanutto - Confeccionadas em fibra de vidro, as esculturas são 
réplicas das existentes na Basílica de São João de Latrão

A Igreja neste dia recorda a importância de rezar e oferecer sacrifícios pelos irmãos que morreram, prática essa elogiada pela Sagrada Escritura e ensinada pela Igreja desde os primórdios. É impossível não se deparar com a finitude e constatar que temos a realidade da morte. Quando rezamos pelos que já se foram, vem ao nosso coração muitas lembranças, as recordações dos que amamos levam-nos às lágrimas e a questionamentos.
É verdade, veja a liturgia de hoje, que no mais íntimo do coração humano está o desejo de encontrar a Deus e habitar n’Ele. O coração do homem reclama a paz e a vida que não se apaga e só se encontra em Deus, porém, para isso, é preciso atravessar a misteriosa morte. Em nossa limitação, fazemos surgir muitas interrogações – “Porque tão novo?”; “Porque foi de repente?”; “Porque ele e não alguém mau?”; ou “Porque sofreu tanto?” “Porque desse jeito?”; “Porque tem que ser assim?”. A morte nos desafia! Diante de nosso cabedal de perguntas, e parece que só diante delas, descobrimos que definitivamente não temos o controle de tudo, não temos respostas, não somos deuses!
 Queremos mais a salvação das pessoas ou que elas permaneçam conosco? Será que se não fosse desse jeito, nessa idade ou com tantos sofrimentos, ou em tal momento repentino, ela seria salva? Às vezes o que achamos uma desgraça, na verdade em vista da salvação, pode ter sido, para aquela pessoa, a misericórdia de Deus, ou o momento exato de maior oportunidade de arrependimento. Mas não sabemos. O que sabemos é que Deus é muito maior que nós, tudo está em suas mãos e enquanto vemos dois palmos em nossa frente, Ele enxerga longe e age com justiça e misericórdia.
 “Se morremos com Cristo, cremos também que viveremos com Ele” (Rm 6,8).” - Se nos abrimos a Cristo, e às vezes isso acontece de um modo que não vemos na vida das pessoas, às vezes num último instante, podemos morrer nEle, e assim, termos vida. Isso não é uma construção poética, Cristo é a porta para um novo modo de morrer, em Jesus a morte não é escuridão, ela se torna encontro. 
A Igreja nos reuniu hoje aqui para rezarmos pelos fiéis defuntos, esse costume se baseia na fé bíblica e na Tradição apostólica. Ora, se Deus nos manda rezar pelos que já morreram é então realidade que existe um “lugar” destinado aos que morrem e precisam de purificação, seja para os que morrem com faltas leves, seja para os que morrem com resquícios das consequências dos pecados.. É exatamente isso que podemos melhor oferecer aos nossos entes queridos falecidos – a missa, os sacrifícios e nossa oração – assim Deus permite que sejamos irmãos e tenhamos caridade uns para com os outros. Não nos esqueçamos disso! O maior bem que podemos fazer aos que já se foram é oferecer orações e lucrar as indulgências que a Igreja nos concede a fim de oferecermos em expiação dos pecados dos falecidos para que contemplem o mais rápido a face de Deus.

Gostei deste horário de missa: às 17h30 , fica bom pra gente orar e se transformar com homilia que interaja despertando e transformando a gente... deixando-nos em plena paz!
Como será a homilia de hoje com o Padre Limeira?



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