Autor:
Marcelo Oikawa
Número de páginas:
408
ISBN:
978-85-7743-184-7
Editora:
Expressão Popular
Categoria:
História do BrasilMemórias da ditadura.
Nós, professores de História, pouco ou quase nada, mostramos aos nossos alunos esta fase da história do Paraná. Em faculdades não ouvimos detalhes sobre este acontecimento histórico. Por que será? É uma guerrilha que durou sete anos, não foram sete dias. Por que ninguém gosta de falar dessa fase triste no Paraná?
- A guerrilha de Porecatu durou sete anos – de 1944 a 1951. Com o envolvimento do Partido Comunista do Brasil (PCB) em 1948, chegou a controlar um perímetro de 40 QUILÔMETROS QUADRADOS
Nesse período os posseiros fundaram as duas primeiras associações de lavradores do
Brasil – a de Porecatu, com 270 famílias, e a de Guaraci, com 268. Elas chegaram a
12 até o final do conflito, já com o nome de Ligas Camponesas.
A disputa pelas terras devolutas também levou à assinatura do primeiro decreto de
desapropriação de terras para fins sociais do país. Foi lá que a palavra “camponês”
foi usada pela primeira vez para designar o trabalhador rural sem terra, arrendatário,
colono ou pequeno proprietário.
O lançamento integra a 10ª Jornada de Agroecologia, promovida por movimentos
sociais do campo e pesquisadores da área.
Estou lendo e gostando de tomar conhecimentos detalhados dessa guerrilha na região de
Porecatu, próximo de onde morava Centenário do Sul. Segundo historiadores a coisa foi
feia por lá naquela tumultuada época. Vale a pena ler o livro, quem se interessar por fatos
históricos.
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