quarta-feira, 4 de março de 2020

NO PASSADO HAVIA UM PROJETO "CÓRREGO DOS TUCANOS" E AGORA UM CRIADOURO DE DENGUE!


PLANO DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL DO FUNDO DE VALE DO CÓRREGO TUCANOS , ENGAVETADO HÁ MUITO TEMPO!
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Um sonho que virou pesadelo. Tantas ideias colocadas em projeto que poderia tornar aquela área de mata ciliar para o bem dos moradores de Londrina. Hoje , abandonado e vendido parte de sua área... tudo acabou e a esperança não mais restou. A realidade hoje é triste, córrego abandonado, cheio de lixos podendo ser criadouro do mosquito da dengue. 

Eis alguns detalhes do sonhado projeto do Vale dos Tucanos , Rua Bélgica , Londrina.


PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL DE LONDRINA - BR-L1094 PLANO DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL DO FUNDO DE VALE DO CÓRREGO TUCANOS Aproximadamente 1505m lineares de fundo de vale, delimitados entre as ruas José Garcia Domingues, Jardim São Paulo e Almeida Garret, Jardim Igapó, região Sul de Londrina. “Plantar uma árvore é celebrar a vida”... “...é um gesto de partilha” (anônimo) Londrina, junho de 2012 Página 2 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. Caracterização da área 7 3. Diagnóstico ambiental 14 4. Objetivos gerais 28 5. Plano de restauração ambiental – metodologia 30 6. Relação de espécies arbóreas nativas para a restauração da mata ciliar, APP e AFV 50 7. Técnicas de plantio 63 8. Descrição dos custos totais por etapa de execução do plano de restauração ambiental 69 9. Metodologia a ser aplicada para os serviços de manutenção periódica deste fundo de vale 70 10.Bibliografia consultada 71 Anexo I - Descrição operacional e orçamentária para a restauração ambiental do fundo de vale do córrego Tucanos 74 Anexo II - Cronograma de execução físico-financeiro 80 Anexo III - Academia ao ar livre – orçamento 85 Anexo IV - Parque infantil – orçamento 86 Anexo V - Tabela SINAPI - composição do custo de confecção e instalação de lixeiras em latão reciclado, fixadas em palanques de eucalipto imunizado 87 Anexo VI - Custo de manufatura de placas de identificação de mudas em chapa de aço galvanizado e suporte em tubo de aço galvanizado de 1" 88 Anexo VII - Composição de custos para a edificação de uma passarela para pedestres, em eucalipto imunizado (tipo pinguela), sobre o córrego tucanos 89 Anexo VIII - Composição de mão-de-obra de jardinagem (capina, roçagem, adubação, plantio de mudas e tratos culturais) 90 Anexo IX - Cerca de eucalipto imunizado em arame liso – composição de custos 91 Anexo X - Composição de mão-de-obra para a edificação de cercado no fundo de vale do córrego tucanos 92 Página 3 PLANO DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL DO FUNDO DE VALE DO CÓRREGO TUCANOS 1. INTRODUÇÃO As florestas ciliares urbanas, apesar de serem consideradas áreas de preservação permanente, protegidas pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº 7.771 de 15 de novembro de 1965), em geral sofrem intensa pressão antrópica. Com o processo de colonização de Londrina, áreas ao longo dos córregos e ribeirões foram severamente modificadas, devido a retirada de recursos naturais (madeira de lei), abertura para a formação de pastagens e áreas agrícolas, agravado pela dinâmica da expansão urbana. Como resultado, apenas pequenos fragmentos permaneceram ao longo das margens dos corpos hídricos, caracterizados como fundos de vale, formando um mosaico de ambiente urbano e de remanescentes florestais, interligados por estreitas faixas de Floresta Ciliar. Como conseqüência desta ocupação cada vez maior das florestas ciliares, os remanescentes florestais estão se tornando cada vez mais isolados, sendo necessária a elaboração de planos e estratégias para a conservação da biodiversidade. Os modelos de corredores ecológicos podem ser ferramentas que venham a interligar os elementos da paisagem urbana, tais como parques, reservas ecológicas e remanescente florestais, aos elementos da paisagem rural de Londrina, favorecendo o desenvolvimento da fauna e a conseqüente dispersão de sementes via ornitocórica / zoocórica. “Um ecossistema torna-se degradado quando perde sua capacidade de recuperação natural após distúrbios, ou seja, perde sua resiliência” (Martins, 2001), neste contexto, a restauração ambiental dos fundos de vale de Londrina é de extrema importância ao restabelecimento das condições de equilíbrio, sustentabilidade e integração dos corredores ecológicos junto à bacia Página 4 hidrográfica do rio Tibagi, aproximando-os dos sistemas naturais outrora existentes e promovendo a sua contínua reprodução. O Município de Londrina possui uma rica rede pluvial, formada por nove bacias hidrográficas (sub-bacias). Destas, cinco encontram-se em área urbana, alimentadas por cerca de oitenta e quatro córregos. Há ainda outros cursos hídricos que deságuam diretamente no Rio Tibagi. Em cada corpo hídrico na região urbana de Londrina, há um fundo de vale, onde a totalidade ou parte de sua área pode ser caracterizada como Área de Preservação Permanente (APP). Figura 1. Bacias hidrográficas existentes na área urbana do Município de Londrina (Ribeirões Cafezal, Cambé, Limoeiro, Lindóia e o rio Jacutinga). Ao Sul, a localização do fundo de vale do córrego Tucanos Fonte: Programa “Rio da minha rua”de Londrina (PML / SEMA). Página 5 Figura 2. Fundo de vale do córrego Tucanos - ampliação da Figura 1. Fonte: Programa “Rio da minha rua”de Londrina (PML / SEMA). Figura 3. Localização do fundo de vale do córrego Tucanos. Fonte: IPPUL – Maio/2012. Página 6 O córrego Tucanos pertence à bacia hidrográfica do ribeirão Cambé, a qual possui aproximadamente 27,2km de extensão. O ribeirão Cambé, têm sua primeira nascente no trevo entre Londrina e Cambé (PR 445 x BR 369, UTM: 476117,43 x 7424818,33), e percorre a área urbana de Londrina de Oeste à Leste, desaguando no Ribeirão Três Bocas (UTM: 494264,90 x 7415451,17), e este, após percorrer cerca de 9,2km, deságua no rio Tibagi. Este córrego nasce em área urbana, no fundo de vale do Jardim Burle Marx, junto à PR-445, em frente ao Instituto Agronômico do Paraná, região Sul de Londrina (UTM: 483523,31 x 7417333,89.





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