Desde sua chegada ao Brasil em 1994, pelas mãos do tricampeão Ayrton Senna, a Audi tratou de envolver seus lançamentos em apresentações espetaculares, como transporte de carro por helicóptero pelo céu de São Paulo e adaptação de uma balsa para operar como concessionária durante o dia e centro de lazer à noite, no litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo. Neste ano, a apresentação do e-tron também promete causar. Trata-se, afinal, do primeiro carro elétrico da marca, uma bússola apontando o futuro da montadora alemã. Estava tudo certo para um grande evento em maio. Mas no meio do caminho tinha uma pandemia.
A apresentação para a imprensa, normalmente em roteiros cinco estrelas por estradas e pernoites em hotéis de alto padrão, mudou radicalmente. Foi feita de forma individualizada, em um centro técnico da marca em São Paulo, e cada jornalista chegava na hora marcada para receber o carro, devidamente esterilizado e abastecido com máscara e álcool em gel, tudo aos olhos atentos de um serviço médico. Ao final do dia, o e-tron voltava para a base, onde era novamente higienizado e preparado para outra sessão de avaliação.
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