segunda-feira, 15 de junho de 2020

ATENÇÃO SENHORES PAIS: "PESQUISA DO IBGE MOSTRA QUE 3 MILHÕES DE JOVENS ESTÃO OBESOS!"



    • Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita em 2019 com alunos de 13 a 17 anos, do 5º ano fundamental até o 3º ano do ensino médio, revela que 7,8% dos jovens eram obesos. O problema atinge 1 milhão de adolescentes. Entre os alunos do sexo masculino, 8,3% eram obesos e do sexo feminino, 7,3%. Tinham excesso de peso 23,7% dos entrevistados (incluindo os obesos) — ou 3,1 milhões de jovens.
    • O maior índice de obesidade foi registrado na Região Sul, onde 10,2% dos jovens estão nessa categoria. No Sul, 28,2% dos jovens apresentaram excesso de peso.
    • Estavam abaixo do peso, o que indica desnutrição, 3,1% dos jovens, ou 409 mil estudantes. As maiores proporções de alunos com baixo peso foram registradas no Norte e Nordeste, com 3,7%.


    A pesquisa foi feita com 16.608 alunos de 13 a 17 anos em todo País, de um total de 13,2 milhões de estudantes nessa faixa etária. Além de responderem a uma série de perguntas, os alunos foram medidos e pesados pelos técnicos do IBGE.


    Nos últimos 40 anos a obesidade infantojuvenil no mundo aumentou de 1% para 6% em meninas e de 1% para 8% em meninos. A grande maioria (cerca de 70%) dos adolescentes com obesidade manterão essa condição na vida adulta.

    No Brasil os índices de sobrepeso e obesidade refletem os padrões mundiais. A realidade do estado do Rio de Janeiro destaca-se com valores acima da média nacional em todas as faixas etárias infantojuvenis, segundo informações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde.
    O consumo excessivo de açúcar, gorduras saturadas, processados e ultraprocessados, a propaganda de alimentos não saudáveis direcionadas ao público infantojuvenil e a inatividade física são alguns dos fatores que preocupam atualmente organizações nacionais e internacionais quanto ao aumento da obesidade.

    “Se as tendências atuais continuarem, haverá mais crianças e adolescentes com obesidade do que com desnutrição moderada e grave até 2022” segundo a Organização Pan Americana de Saúde.


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