“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância;
é a ilusão do conhecimento”
é a ilusão do conhecimento”
A frase acima é atribuída ao grande Stephen Hawking.
Concordo em gênero, número e grau, tanto que é uma
das coisas com os quais eu mais me preocupo no avaliar
novas informações, em qualquer circunstância. Mas a ilusão
de conhecimento possui uma extremidade oposta, que
pode ser tão prejudicial quanto ou até pior, que eu
chamarei de “falsa ignorância”.
Concordo em gênero, número e grau, tanto que é uma
das coisas com os quais eu mais me preocupo no avaliar
novas informações, em qualquer circunstância. Mas a ilusão
de conhecimento possui uma extremidade oposta, que
pode ser tão prejudicial quanto ou até pior, que eu
chamarei de “falsa ignorância”.
A falsa ignorância se refere a uma ilusão (“auto” ou não) de humildade perante o que não sabemos e a noção de que isso garante que tudo seja passível de ser verdade.Não sei, às vezes se penso a verdade...Como saber se é verdade? Usando o bom senso, talvez se encontre tranquilidade...e se erre menos. A ilusão de conhecimento é detectada muitas vezes em adeptos ferrenhos de ideologias políticas e religiosos fundamentalistas; a falsa ignorância geralmente vem junto com adeptos de diversas pseudociências. Mas estão por aí em todas as cores e sabores.
Reconhecer que, frente à toda a vastidão do universo e a complexidade da realidade, o que sabemos é quase equivalente a nada é sábio. Agora, ignorar que, mesmo assim, possuímos um considerável corpo de conhecimento que nos permitiu um nível de credibilidade sólido o bastante para construirmos nossa civilização atual baseada nesse conhecimento é, na falta de um termo melhor, pura estupidez. Quando acreditamos que deter o conhecimento é mais válido do que confiar nas evidências, corremos o grave risco de agirmos baseado numa informação falsa, e isso pode ser extremamente prejudicial (provavelmente isso já aconteceu ao menos uma vez em sua vida), especialmente se você não está disposto a mudar de ideia.
Mas acreditar que não sabemos nada e que, portanto, tudo é válido, é pior, por que você estará disposto a acreditar em virtualmente qualquer coisa e será alvo fácil de charlatães e pessoas de má índole que, na melhor das hipóteses, só vão querer o seu dinheiro (e, na pior, podem convencê-lo a fazer coisas que irão matá-lo). Acreditar numa informação falsa não é brincadeira quando se deixa um filho morrer por acreditar em curas alternativas, por exemplo.
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