sexta-feira, 5 de junho de 2020

HOJE É DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE... COMO ESTÁ A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL EM LONDRINA?



AMEAÇAS À NATUREZA EM LONDRINA:
CÓRREGO DOS TUCANOS E RIBEIRÃO CAMBÉ!

Como está nossa região de Londrina ? Sendo preservada no meio ambiente e dos impactos negativos da ação do homem sobre ele?

Em Londrina há muitos problemas problemas ambientais, muitos pontos merecem ser revistos tanto pelos governantes quanto pela população para que os impactos sejam diminuídos. Se nada for feito, o consumo exagerado dos recursos e a perda constante de biodiversidade poderão alterar consideravelmente o modo como vivemos atualmente, comprometendo, inclusive, nossa sobrevivência.
Exemplos :  

Havia este PLANO DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL DO FUNDO DE VALE DO CÓRREGO TUCANOS.  Aproximadamente 1505m lineares de fundo de vale, delimitados entre as ruas José Garcia Domingues, Jardim São Paulo e Almeida Garret, Jardim Igapó, região Sul de Londrina. “Plantar uma árvore é celebrar a vida”... “...é um gesto de partilha” (anônimo) Londrina, junho de 2012 Página 2 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. Caracterização da área 7 3. Diagnóstico ambiental 14 4. Objetivos gerais 28 5. Plano de restauração ambiental – metodologia 30 6. Relação de espécies arbóreas nativas para a restauração da mata ciliar, APP e AFV 50 7. Técnicas de plantio 63 8. Descrição dos custos totais por etapa de execução do plano de restauração ambiental 69 9. Metodologia a ser aplicada para os serviços de manutenção periódica deste fundo de vale 70 10.Bibliografia consultada 71 Anexo I - Descrição operacional e orçamentária para a restauração ambiental do fundo de vale do córrego Tucanos 74 Anexo II - Cronograma de execução físico-financeiro 80 Anexo III - Academia ao ar livre – orçamento 85 Anexo IV - Parque infantil – orçamento 86 Anexo V - Tabela SINAPI - composição do custo de confecção e instalação de lixeiras em latão reciclado, fixadas em palanques de eucalipto imunizado 87 Anexo VI - Custo de manufatura de placas de identificação de mudas em chapa de aço galvanizado e suporte em tubo de aço galvanizado de 1" 88 Anexo VII - Composição de custos para a edificação de uma passarela para pedestres, em eucalipto imunizado (tipo pinguela), sobre o córrego tucanos 89 Anexo VIII - Composição de mão-de-obra de jardinagem (capina, roçagem, adubação, plantio de mudas e tratos culturais) 90 Anexo IX - Cerca de eucalipto imunizado em arame liso – composição de custos 91 Anexo X - Composição de mão-de-obra para a edificação de cercado no fundo de vale do córrego tucanos 92 Página 3 PLANO DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL DO FUNDO DE VALE DO CÓRREGO TUCANOS 1. INTRODUÇÃO As florestas ciliares urbanas, apesar de serem consideradas áreas de preservação permanente, protegidas pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº 7.771 de 15 de novembro de 1965), em geral sofrem intensa pressão antrópica. Com o processo de colonização de Londrina, áreas ao longo dos córregos e ribeirões foram severamente modificadas, devido a retirada de recursos naturais (madeira de lei), abertura para a formação de pastagens e áreas agrícolas, agravado pela dinâmica da expansão urbana. Como resultado, apenas pequenos fragmentos permaneceram ao longo das margens dos corpos hídricos, caracterizados como fundos de vale, formando um mosaico de ambiente urbano e de remanescentes florestais, interligados por estreitas faixas de Floresta Ciliar. Como conseqüência desta ocupação cada vez maior das florestas ciliares, os remanescentes florestais estão se tornando cada vez mais isolados, sendo necessária a elaboração de planos e estratégias para a conservação da biodiversidade. Os modelos de corredores ecológicos podem ser ferramentas que venham a interligar os elementos da paisagem urbana, tais como parques, reservas ecológicas e remanescente florestais, aos elementos da paisagem rural de Londrina, favorecendo o desenvolvimento da fauna e a conseqüente dispersão de sementes via ornitocórica / zoocórica. “Um ecossistema torna-se degradado quando perde sua capacidade de recuperação natural após distúrbios, ou seja, perde sua resiliência” (Martins, 2001), neste contexto, a restauração ambiental dos fundos de vale de Londrina é de extrema importância ao restabelecimento das condições de equilíbrio, sustentabilidade e integração dos corredores ecológicos junto à bacia Página 4 hidrográfica do rio Tibagi, aproximando-os dos sistemas naturais outrora existentes e promovendo a sua contínua reprodução. O Município de Londrina possui uma rica rede pluvial, formada por nove bacias hidrográficas (sub-bacias). Destas, cinco encontram-se em área urbana, alimentadas por cerca de oitenta e quatro córregos. Há ainda outros cursos hídricos que deságuam diretamente no Rio Tibagi. Em cada corpo hídrico na região urbana de Londrina, há um fundo de vale, onde a totalidade ou parte de sua área pode ser caracterizada como Área de Preservação Permanente (APP). Figura 1. Bacias hidrográficas existentes na área urbana do Município de Londrina (Ribeirões Cafezal, Cambé, Limoeiro, Lindóia e o rio Jacutinga). Ao Sul, a localização do fundo de vale do córrego Tucanos Fonte: Programa “Rio da minha rua”de Londrina (PML / SEMA). Página 5 Figura 2. Fundo de vale do córrego Tucanos - ampliação da Figura 1. Fonte: Programa “Rio da minha rua”de Londrina (PML / SEMA). Figura 3. Localização do fundo de vale do córrego Tucanos. Fonte: IPPUL – Maio/2012. Página 6 O córrego Tucanos pertence à bacia hidrográfica do ribeirão Cambé, a qual possui aproximadamente 27,2km de extensão. O ribeirão Cambé, têm sua primeira nascente no trevo entre Londrina e Cambé (PR 445 x BR 369, UTM: 476117,43 x 7424818,33), e percorre a área urbana de Londrina de Oeste à Leste, desaguando no Ribeirão Três Bocas (UTM: 494264,90 x 7415451,17), e este, após percorrer cerca de 9,2km, deságua no rio Tibagi. Este córrego nasce em área urbana, no fundo de vale do Jardim Burle Marx, junto à PR-445, em frente ao Instituto Agronômico do Paraná, região Sul de Londrina (UTM: 483523,31 x 7417333,89; altitude média: 555m), percorrendo os Jardins Esperança, São Paulo, São Vicente, Vilas Boas, Jurumenha e Igapó, pela margem direita e os Jardins, Itatiaia I e II, Tucanos e Mediterrâneo, pela margem esquerda. Percorre desde a nascente até a sua foz no ribeirão Cambé, Jardim Igapó, cerca de 2300m (UTM: 484520,69 x 7418881,55; altitude média: 524m), a aproximadamente 150m da barragem do Lago Igapó I. Figura 4. Ilustração da microbacia hidrográfica do córrego Tucanos, com bairros, ruas e logradouros. Fonte: Google Earth, 12/04/2009. Página 7 A sua restauração ambiental é de extrema importância à preservação da flora e da fauna, à conservação do solo e da água, à integração do corredor ecológico da bacia do ribeirão Cambé e ao domínio social de suas áreas de fundos de vale. 2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA O fundo de vale do córrego Tucanos apresenta vários segmentos em elevado estado de degradação, com amplas áreas alagadas, decorrente dos processos erosivos. Nos primeiros 100 metros a partir da nascente, a declividade ao longo do córrego é extremamente alta, formando sulcos profundos, expondo grandes matacões de rochas basálticas tipo bola, além das raízes das árvores ciliares, levando ao tombamento de muitas. Observa-se também a contaminação de suas águas por microoganismos, despejos de esgotos clandestinos e de efluentes químicos de postos de combustíveis, drenados via galerias pluviais ou diretamente no córrego. Nas margens do córrego, observa-se o despejo de resíduos da construção civil e domiciliares e as ocupações irregulares, suprimindo a flora e a fauna. Tais agressões se intensificaram a partir de 1980, com a expansão imobiliária do entorno. Imagens aéreas deste fundo de vale, datadas de 1980, demonstram que o córrego já possuiu um volume de água bem maior, apresentando maior profundidade e atingindo até 4,0 m de largura em alguns trechos. A mata ciliar apresentava maior área e biodiversidade, mas já se encontrava fragmentada em pequenos bosques e vegetação irregular estreita ao longo do córrego. Página 8 FIGURA 5. Foto aérea do fundo de vale do córrego Tucanos, de 1980. Fonte: Acervo do Instituto Brasileiro do Café – IBC. A primeira grande agressão ao córrego Tucanos foi evidenciada no início da década de setenta (1973), com a edificação do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), onde foram aterradas as primeiras nascentes, tanto pela terraplanagem na área interna da Instituição como na implantação da Rodovia PR-445. Página 9 Posteriormente, a instalação de uma madeireira defronte ao Instituto aterrou uma importante nascente à direita do Córrego, bem como uma extensa área do Vale ao lado da Rodovia, para uso na secagem de madeiras. No início da década de noventa, a madeireira utilizou-se de carcaças de baterias automotivas para construir diques de contenção no processo de aterramento. Segundo a constatação “in loco”, foram utilizadas milhares de carcaças, as quais provavelmente, continham resíduos do elemento chumbo. Há mais de uma década, a madeireira interrompeu as atividades de aterramento do Vale, sendo que no ano de 2010, iniciou o plantio de mudas nativas nas áreas de declive do fundo de vale e na base dos taludes. Foto 1. Fundo de vale do córrego Tucanos, Jardim Burle Marx. A comunidade local realizou atividades educacionais para reduzir o descarte irregular de lixo e entulho. Fonte: IPPUL - Pesquisa ‘in loco’ - abril/2012. Paralelamente a estes acontecimentos, o fundo de vale foi ocupado por moradias irregulares na maior extensão da margem direita do córrego, sendo que algumas delas foram construídas dentro da Área de Preservação Página10 Permanente (APP). Na margem esquerda do Córrego, foram edificados muros, alambrados e piscinas em áreas de clube e Associações. A edificação das moradias nas áreas ocupadas, bem como a terraplanagem realizada ao redor destas, favoreceram a erosão hídrica e o afloramento de vários “olhos d‟água” que alimentam o córrego. Estes afloramentos foram represados em pequenos tanques para o consumo pelas famílias em todas as suas necessidades. No entanto, cerca de 10 famílias utilizavam água tratada oriunda da rede pública. A ocupação do Vale por moradias irregulares contribuiu negativamente na conservação do solo e da água e na preservação das espécies vegetais e animais nativas, mesmo quando as moradias não estavam dentro da área de preservação. Isto se deve ao fato dos moradores realizarem o plantio de alimentos para a subsistência no entorno da moradia e fazerem a “supressão da vegetação arbustiva” da área, temendo os animais peçonhentos. Nas avaliações de campo, Verificou-se que no fundo de vale adjacente à rua Turquia, a atividade de reciclagem de lixo, exerceu intenso impacto sobre a flora remanescente e o banco de sementes (mulching), impedindo a regeneração natural, além da poluição ambiental resultante do descarte aleatório e queima de resíduos não-recicláveis. As moradias que ocupavam o fundo de vale, encontravam-se distribuídas irregularmente ao longo da margem direita do córrego Tucanos. Na porção adjacente às ruas Turquia e Bélgica, estavam presentes a maior parte das moradias. Como resultado de um trabalho desenvolvido pela Companhia de Habitação de Londrina – COHAB-LD (2011-2012), foram realocadas 30 (trinta) famílias deste fundo de vale, pelo programa “Minha Casa Minha Vida”, não restando neste processo, nenhuma família remanescente. 2.1. TIPOLOGIA VEGETAL A vegetação arbórea nativa, presente neste fundo de vale, remanescentes da floresta latifoliada semidecídua e pluvial Atlântica, caracteriza-se predominantemente por espécies pioneiras, destacando-se: Página11 fumo bravo (Solanum mauritianum), aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius Raddi), açoita-cavalo (Luehea divaricata Mart.) e pau pólvora ou grandiúva (Trema micrantha). Há ainda, neste fundo de vale, intensa proliferação de espécies invasoras, destacando-se: amarelinho (Tecoma stans), santa Bárbara (Mélia azedarach), mamoeiro (Ricinus communis L.), leucena (Leucaena leucocephala) e ameixa amarela (Eriobothrya japonica). As áreas de várzeas apresentam cobertura vegetal pouco diversificada, com o predomínio de Taboas (Tipha angustifólia). Nos locais mais ensolarados ou nos fragmentos florestais onde o dossel é aberto, o solo apresenta-se coberto por gramíneas diversas, tais como Colonião (Panicum maximum), Capim estrela (Cynodon nlemfuensis) e grama Seda (Cynodon dactylon L.) mato-grosso ou batatais (Paspalum notatum). No entanto, a presença de eqüinos neste fundo de vale não foi evidenciada. Foto 2. Fundo de vale do Jardim Burle Marx. Vegetação arbórea em regeneração. Muitas espécies pioneiras, como fumo bravo (Solanum mauritianum) e alta infestação de amarelinho (Tecoma stans). Fonte: IPPUL - Pesquisa ‘in loco’ - abril/2012. Página12 Foto 3. Cobertura vegetal nas áreas abertas, com o predomínio de gramíneas. CARACTERIZAÇÃO HIDROLÓGICA Ao longo da calha do córrego Tucanos, verificou-se várias áreas com alagamentos sazonais, caracterizadas como áreas de várzeas, resultantes da deposição hídrica de solo, oriundos das interferências antrópicas no entorno e principalmente, nas áreas do entorno da nascente (PR 445, Jardim Burle Marx). O fundo de vale deste córrego, apresenta uma rica rede hidrológica, formada por cerca de 32 nascentes. Nas áreas de fundo de vale, desde a nascente até a foz deste córrego, verificou-se a existência de 32 (trinta e duas) nascentes ou “olhos d‟água”, pontuados pelo “Sistema Universal Transverse Mercator “(UTM) e descritos na Tabela abaixo. Tabela 1. Localização das nascentes pontuadas na margem direita do córrego Tucanos. Nº Localidade UTM X (E) Y (S) 1 Madeireira Curupay (Rogger Candotti), próximo à nascente 0483711 7417396 2 Chácara de Ademar Francisco Carneiro & outros (horticultura) 0483765 7417383 3 Chácara de Edmundo e Madalena Carneiro Carlos 0483783 7417370 4 Área pública do fundo de vale do Jardim Esperança 0484122 7417471 5 0484153 7417462 6 Área pública do fundo de vale do Jardim Esperança 0484171 7417499 7 Área pública do fundo de vale do Jardim Esperança 0484233 7417564 8 Chácara de Joaquim Salles (Jardim esperança) 0484279 7417606 9 Área pública do fundo de vale do Jardim São Paulo 0484528 7417969 10 Área pública do fundo de vale do Jardim São Paulo 0484061 7417464 11 Área pública do fundo de vale do Jardim São Paulo 0484554 7418048 12 Área pública do fundo de vale do Jardim São Paulo 0484354 7417827 13 Área pública do fundo de vale do Jardim São Paulo 0484306 7417663 14 Área pública do fundo de vale do Jardim São Paulo 0484623 7418169 15 Área pública do fundo de vale do Jardim Vilas Boas 0484635 7418192 16 0484619 7418178 17 Área pública do fundo de vale do Jardim Vilas Boas 0484656 7418259 18 Área pública do fundo de vale do Jardim Vilas Boas 0484670 7418326 19 190484666 7418340 20 Área pública do fundo de vale do Jardim Vilas Boas 0484669 7418410 21 Área pública do fundo de vale do Jardim Vilas Boas 0484655 7418299 Página14 22 Área pública do fundo de vale do Jardim Igapó 0484666 7418459 23 Área pública do fundo de vale do Jardim Igapó 0484660 7418476 24 Área pública do fundo de vale do Jardim Igapó 0484649 7418570 Fonte: IPPUL - Pesquisa ‘in loco’ - abril/2012. Tabela 2. Localização das nascentes pontuadas na margem esquerda do córrego Tucanos. Nº Localidade UTM X (E) Y (S) 25 Área pública do fundo de vale do Jardim Burle Marx (Nascente do Córrego Tucanos) 0483573 7417392 26 Área pública do fundo de vale do Jardim Burle Marx 0483676 7417416 27 GREPOM - Grêmio Recreativo e Esportivo dos Policiais Militares 484359 7417966 28 484365 7418013 29 484372 7418020 30 484374 7418033 31 484377 7418038 32 Fundo de vale do Jardim Mediterrâneo (área particular), próximo à várzea, a 200m do ribeirão Cambé, Foz do córrego Tucanos 0484449 7418617 Encontradas e pontuadas 32 nascentes e afloramentos nas duas margens do córrego Tucanos Fonte: IPPUL - Pesquisa ‘in loco’ - abril/2012. 3. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL A vegetação nativa do fundo de vale do córrego Tucanos apresenta vários fragmentos arbóreos resultantes da regeneração natural e das ações ambientais com a comunidade do entorno. A área adjacente ao Jardim Burle Marx é um exemplo de que a organização comunitária pode mudar a realidade ambiental de um fundo de vale. Foram realizados plantios de mudas arbóreas nativas em sistema de mutirão comunitário no ano de 2006. O resultado deste trabalho pode ser observado no fechamento do dossel e no desenvolvimento de espécies secundárias e climáceas. A deposição de entulhos e lixos domésticos também diminuíram e as gramíneas ocupam hoje espaços reduzidos. Está mata, por abrigar a nascente do córrego, apresenta Página15 importante papel na contenção do solo, especialmente nas áreas de declive acentuado, junto ao corpo hídrico. Foto 4. Restauração ambiental no fundo de vale do córrego Tucanos, Jardim Burle Marx, iniciado no ano de 2005. Fonte: IPPUL - Pesquisa ‘in loco’ - abril/2012. Este trabalho de plantio de mudas pela comunidade inibiu a possibilidade de ocupação irregular desta área. Na área do aterro junto à nascente, também ocorreu o adensamento arbóreo, embora com predomínio de Leucenas (Leucaena leucocephala). Página16 Tabela 3. Levantamento das áreas de preservação e da situação da flora. ÁREA LOCALIZAÇÃO ÁREA (m²) SITUAÇÃO ATUAL 1 Rua Kozen Igue – Jardim Itatiaia (soma) 26.800,91 Vegetação em estágio de regeneração 2 Tucano I 36.400,06 Várzea 3 Rua Samuel Wainer – Jardim Mediterrâneo 11.392,69 Aterro, árvores isoladas 4 Rua Dr. Carlos da Costa Branco – Jd. Nikko (soma) 17.048,45 Várzea e aterro 5 Rua José Gonçalves da Silva, Jardim Esperança 18.737,51 Ausência de vegetação e aterro 6 Condomínio Vale dos Tucanos 9.966,94 Vegetação em estágio de regeneração, campo de futebol e aterro 7 Jardim São Paulo 9.209,59 Ocupações, chácaras 8 Rua Chipre – Jardim São Vicente 16.780,28 Ausência de vegetação e aterro 9 Rua Bélgica – Jardim Vilas.
Projetos bons que poderiam ter sido implantados e a comunidade londrinense estaria com locais bonitos e todos teriam mais saúde. Mas atos impensados fizeram esta área perder rumos de bons projetos. Particular conseguiu legalmente boa parte da área e lá se vê placas indicando Propriedade particular.

Aproximadamente 1505m lineares de fundo de vale, delimitados entre as ruas José Garcia Domingues, Jardim São Paulo e Almeida Garret, Jardim Igapó, região Sul de Londrina. “Plantar uma árvore é celebrar a vida”... “...é um gesto de partilha” (anônimo)
 A comunidade local realizou atividades educacionais para reduzir o descarte irregular de lixo e entulho. Fonte: IPPUL - Pesquisa ‘in loco’ - abril/2012. Paralelamente a estes acontecimentos, o fundo de vale foi ocupado por moradias irregulares na maior extensão da margem direita do córrego, sendo que algumas delas foram construídas dentro da Área de Preservação 


         Quando caminhamos pela Rua Bélgica, desde a barragem do Igapó, percebemos o descaso com esta reserva que seria um Parque Ecológico. O mato tomou conta. Nada se fez. O pior de tudo é o lixo que se vê escancarado próximo a calçada, imagina lá nos fundos no córrego. Aí mora o perigo, pode ser criadouro do mosquito da dengue. O maior "pecado do prefeito":
realizou transação de grande área para um particular nesta mata ciliar. Pode?


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