De acordo com a antropóloga americana Helen Fisher, o ser humano sente três tipos de amor: um baseado na luxúria (desejo sexual), outro baseado na atração (fascínio e admiração pela outra pessoa) e outro baseado na conexão (compromisso e segurança).
Cada um deles pode se manifestar voltado para diferentes pessoas. Por exemplo, uma mulher pode se sentir atraída por um homem e se sentir confortável (conectada) com outro diferente. Ou então ela pode sentir dois tipos de amor em relação ao seu parceiro, mas não o terceiro. E por ai vai…
Segundo a autora, isso acontece porque cada um desses sentimentos tem origens diferentes. O desejo sexual e a atração estão ligados a um estado mais profundo e incontrolável. Assim como já reforcei aqui: a atração não é uma escolha. Já a conexão acontece de maneira mais consciente. Ou seja, a mulher pode optar com quem ela irá dividir seu lar, por exemplo.
Na maioria das vezes, a frustração das mulheres está ligada à escolha pelo homem que acha atraente (e combinam sexualmente) ou pelo homem que possui a conexão que desejam. É por isso que ouço tanto que elas estão insatisfeitas: por terem que se decidir entre o “canalha” que não presta e o “bonzinho” que não as atrai.
Muitas ficam atraídas pelo “canalha” por seu status, beleza, ambição, mas acabam machucadas quando eles não cooperam da forma esperada. Então, elas partem para o “bonzinho”, mas acabam entediadas. De qualquer forma, essas mulheres especificamente ficam frustradas com suas relações.
É claro que é possível encontrar todos os tipos de amor em um só homem – este é o cenário ideal. Mas é óbvio, também, que nem todas elas conseguem isso.
E o que as mulheres fazem a respeito?
Algumas adotam uma postura de liderança, como dominantes na relação. Outras procuram meticulosamente o cara certo para seguir – alguém que as atraia, mas ao mesmo tempo não será um babaca. Também existem as mulheres que pegam o que existe de melhor dos dois mundos, com relacionamentos abertos – como não encontram tudo em um homem só, diversificam.
Finalmente, existem as mulheres que dividem a “liderança” da relação. E esta me parece ser a melhor solução. Os dois possuem responsabilidades, deveres e apegos semelhantes. Consequentemente, fica bem mais fácil sentir os três tipos de amores por um homem nesta situação.
A paquera envolve escolhas e trade-offs. Algumas frustrações que parecem ser desconhecidas, sempre podem ser explicadas. E garanto que ficará bem mais fácil tomar a melhor decisão com um pouco de conhecimento.
Seja qual for a sua escolha, observe as qualidades de cidadão, cavalheiro e acima de tudo, não o veja somente como um cara bonito. Escolha certo e viva sua vida...você merece ser feliz!
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