
Rodolfo Tiengo
Há um mês, a auxiliar de serviços gerais de Franca (SP), Nina Azevedo (SP), se viu diante de uma situação inusitada dentro de sua casa no bairro Jardim Luiza II.
A sua cachorra Jade, de 2 anos, mestiça das raças pit bull e fila, adotou como se fossem seus os cinco filhotes da gata Mel, de dez meses.
Afirmou:“Eu nunca vi isso, até tentei obter ajuda sobre como agir, com medo de que ela fizesse algo com os gatinhos”, afirmou.
A sua cachorra Jade, de 2 anos, mestiça das raças pit bull e fila, adotou como se fossem seus os cinco filhotes da gata Mel, de dez meses.
Afirmou:“Eu nunca vi isso, até tentei obter ajuda sobre como agir, com medo de que ela fizesse algo com os gatinhos”, afirmou.
Segundo Nina, quando aconteceu a primeira aproximação
entre a cachorra e os recém-nascidos, a primeira impressão foi
de que Jade machucaria os pequenos gatos.
Mas logo o que poderia ser uma convivência perigosa se
tornou uma relação de afeto inesperada. “Quando a Mel teve os
filhotes fiquei com medo. A Jade começou a lambê-los e fiquei
com medo de que fossem comidos, mas ela os adotou, acabou
ficando com eles. Ela chora por causa deles”, conta a auxiliar de
serviços gerais.
Se o comportamento da cachorra foi surpreendente, assim também foi o modo como a mãe natural, a Mel, encarou a situação, relata a moradora de Franca. Como se confiasse em Jade, a gata abandonou os filhotes aos cuidados da pit bull e continuou a manter uma rotina semelhante à que tinha antes de engravidar. “A Mel passeia muito, virou uma coisa. Sai pela rua paquerando. Ela não esquenta a cabeça. A Jade é igual a mim, é mais responsável”, diz Nina, comparando seu instinto materno com o da cachorra.
De acordo com a criadora, a relação de afeto se estabeleceu principalmente depois que Mel parou de amamentar por ter leite insuficiente para os filhotes. Espontaneamente Jade tomou os gatinhos da mãe e passou a amamentá-los. “A Mel ficava com eles, mas a Jade tirava e logo começou a dar de mamar naturalmente, sem necessariamente ficar prenha.”
O temperamento amigável da pit bull, criada desde quando tinha 20 dias de vida por Nina, também ajudou nesse processo, segundo ela. “A Jade chegou a ter filhote quando tinha dez meses, teve oito filhotes, os vendi. Ela é companheira, não briga, não estranha ninguém. Só não aceita outro cachorro ou outro gato dentro do quintal”, explicou Nina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário